No Decreto Nº 1.859, de 18 de março de 2020, da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), para impedir o avanço da Covid-19, o inciso I do parágrafo 1º do Artigo 12, que trata das atividades suspensas por tempo indeterminado, diz o seguinte:
“§ 1º A suspensão de que trata o caput deste artigo abrange ainda:
I – eventos, reuniões e/ou atividades sujeitas a aglomeração de pessoas, sejam elas governamentais, artísticas, esportivas e científicas do setor público, sendo as medidas adotadas recomendadas ao setor privado, somando-se as atividades comerciais e religiosas”.
Está proibida
Ou seja, fica muito claro que está proibida a realização de missas ou cultos com presença de fiéis para evitar aglomeração. No entanto, algumas igrejas estão desrespeitando o decreto e houve quem realizou até dois cultos nesse domingo.
Prefeitura é conivente ou incompetente?
A Prefeitura de Palmas está sendo conivente com esse desrespeito ou a fiscalização está sendo incompetente.
Por que só contra o comércio?
Como a fiscalização aperta o cerco ao comércio, precisa também apertar a igrejas que desrespeitam o decreto.
Não é gente séria
Diga-se, é inimaginável que um líder religioso afronte a cidade desta forma. Quem faz isso, não é gente séria. Não merece credibilidade, sobretudo, como sacerdote. Grande parte das igrejas está realizando suas atividades por meio de tecnologia, com plataformas remotas. Não há justificativa para esse desrespeito.