Após a repercussão da reforma administrativa na Câmara de Palmas, o secretariado da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) e vereadores estiveram reunidos na noite de quinta-feira, 7, para debater detalhes da Medida Provisória. Parlamentares da oposição e parte da base questionaram pontos como a extinção da Fundação Escola de Saúde Pública (Fesp). O Paço garante que as alterações buscam a eficiência, eficácia, inovação e planejamento do governo. Secretário de Governança, Estratégias e Parcerias e da Fazenda, Rogério Ramos admitiu que a possibilidade do restabelecimento da Fesp será analisada. “A gestão fez um estudo sério e com muita responsabilidade antes de apresentar essa reestruturação. O objetivo sempre foi buscar a economicidade, sem gerar prejuízos para os nossos servidores e muito menos para os nossos alunos e bolsistas. O que queremos é oferecer a eles melhores condições de trabalho, melhores salários e valorizar os serviços prestados”, destacou. Outro ponto debatido foi a reestruturação da antiga Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Fundesportes), que foi integrada à Cultura e Juventude. Neste caso, a incorporação das três áreas à Secretaria da Educação será avaliada.
Reunião sem a líder do Paço e de Eudes Assis
Também participaram da reunião os secretários de Planejamento, Modernização e Administração Geral, Eron Bringel; da Saúde, Thiago Marconi; e da Casa Civil, Agostinho Júnior. Estiveram presentes ainda os vereadores Pedro Cardoso (UB), Waldson da Agesp (Avante), Júnior Brasão (PSB), Mauro Lacerda (PSB), Folha Filho (PSDB), Márcio Reis (UB), Jucelino Rodrigues (PSDB), Iolanda Castro (Pros), Filipe Martins (PL), Daniel Nascimento (Republicanos) e Joatan de Jesus (Cidadania). Além da ausência da própria líder do Paço na Câmara, Laudecy Coimbra, uma outra falta que chama a atenção é a de Eudes Assis (PSDB). Isto porque o parlamentar tucano protagonizou na quarta-feira, 6, uma série de ataques à Mila Jaber, que comanda o Desenvolvimento Econômico da Capital. No embate, Cinthia Ribeiro ficou ao lado da auxiliar. A ausência do tucano pode significar que os ânimos ainda não se acalmaram.