Parte do núcleo do governo atingido pela Operação Máximus deixou a administração estadual. O Diário Oficial publicado nesta terça-feira, 27, trouxe a exoneração de Klédson de Moura Lima da Procuradoria-Geral (PGE), a pedido. Então subprocuradora, Irana de Sousa Coêlho Aguiar assumiu o posto. Outro investigado pela Polícia Federal (PF) que saiu por solicitação foi Rafael Pereira Parente, que não está mais na superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor, ligada à Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju).
OPERAÇÃO MÁXIMUS
Com o afastamento do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto e do juiz o juiz José Maria Lima como resultados, além de duas prisões, a Operação Máximus apura suposta negociação para compra e venda de decisões e atos jurisdicionais, bem como condutas que visam lavar o dinheiro oriundo da prática criminosa. Apesar da PF não divulgar detalhes, é dito que o caso se trata de processos de regularização fundiária. Outros gestores também são alvos, como os presidentes do Naturatins, Renato Jayme da Silva, e do Instituto de Terras do Tocantins (Itertins), Robson Moura Figueiredo Lima, mas seguem no governo.
NOVA PGE É SERVIDORA DESDE 1994
O governo estadual enviou material à imprensa para destacar a nomeação de Irana de Sousa Coelho Aguiar na procuradoria-geral do Estado. A servidora efetiva está no quadro da PGE desde 1994, mas em 1991 já atuava no órgão. Além de estar à frente da Subprocuradoria Geral do Estado, foi coordenadora da Consultoria Especial, coordenadora da Regional Sul e subprocuradora Judicial. Tem vasta experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público.