O PSB decidiu nessa quarta-feira, 9, não participar da federação com PT, PC do B e PV. Presidente do PSB no Tocantins, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha foi o único comandante estadual que se colocou contra essa aliança com os petistas desde o início das conversações.
Não afeta aliança com Lula
A decisão não afeta a intenção do PSB de apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O partido de Carlos Siqueira já até acertou a filiação do ex-governador Geraldo Alckmin (ex-PSDB), que tem tudo para ser o vice de Lula. O PSB ainda vai apoiar candidaturas do PT em Estados como Bahia, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte. A disputa em São Paulo, porém, foi o maior problema para as negociações, conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo.
Seria arruinar o projeto para o futuro
Amastha explicou à Coluna do CT que o PSB tem “um projeto grande para o Tocantins” e, apesar de avaliar que sua eleição para deputado federal seria favorecida com a federação, o partido, disse, perderia o protagonismo. “Em 2024 ficaríamos amarrados para a escolha de candidato a prefeito e em 2026 para candidato a governador. Seria arruinar o projeto do PSB para o futuro. E o que vale para o Tocantins vale para o Brasil”, defendeu o presidente da sigla no Tocantins.