O candidato ao Senado do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Amastha, esteve na terça-feira, 20, em agenda em Palmas, Paraíso do Tocantins, Pium, Cristalândia. A programação foi encerrada em Lagoa da Confusão – entre os 100 municípios que mais produzem no Brasil -, onde abordou propostas dos produtores da região ao lado do candidato a vice-governador da coligação “A Transformação que o Tocantins Precisa”, Freire Júnior (MDB).
AUMENTAR PRODUTIVIDADE SEM AFETAR CURSO DAS ÁGUAS
Amastha falou da intenção de garantir recursos por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). “Temos uma bacia hidrográfica maravilhosa, que se bem feito, com projeto de mapeamento das propriedades, dá pra fazer um trabalho conjunto para aumentar a produtividade sem afetar os cursos das águas. Vamos buscar parcerias com Embrapa e com Ministério do Desenvolvimento Regional. E mais, eu e o senador Eduardo Gomes [PL] assumimos o compromisso de não deixar a Codevasf ir embora do Tocantins sem antes terminar o projeto para a região”, destacou.
GOMES COMO EXEMPLO
Conforme Amastha, as elevatórias ou barragens móveis permitirão o barramento dos rios para reserva de água para irrigação nos períodos de seca, garantindo segurança hídrica para produção de alimentos e, ao mesmo tempo, preservando as demais atividades do rio. A Codevasf será a responsável pela execução das obras. “Esse é o papel de um senador, buscar recursos para desenvolver o projetos que esse Estado precisa, e nisso o senador Eduardo Gomes tem se destacado, porque tem trazido muitos recursos para o Tocantins em apenas 4 anos de mandato. Quando eu digo que em 8 anos dá para fazer muita coisa, tomo como exemplo o Gomes, e quero fazer parte desse time, colocar à disposição do povo tocantinense, todo meu conhecimento para articular, buscar recursos e trazer o desenvolvimento que esse Estado precisa para todas as suas potencialidades”, reafirmou.
POR ONDE PASSA, A GENTE SÓ VÊ BURACO
O pessebista ainda destacou a necessidade de investimento em infraestrutura. “Andando por esse Tocantins, a gente percebe que os produtores carregam o agronegócio nas costas. Investem muito, produzem muito também e com qualidade, vendem para o mercado interno e externo. E é exatamente nesse quesito, que os produtores do Tocantins padecem, porque não têm estradas boas para escoar sua produção. Por onde passa, a gente só vê buraco e isso a gente sabe que encarece e muito o transporte dos produtos até o mercado consumidor. Precisamos mudar essa realidade”, defendeu.