Em agenda em Xambioá na quinta-feira, 24, o candidato da coligação “A Verdadeira Mudança”, Carlos Amastha (PSB), citou a obra da ponte que ligaria o município a São Geraldo, no Pará, para criticar o que chama de “velha política”. A cerimônia de lançamento em setembro do ano passado até contou com a presença do presidente Michel Temer (MDB)
Para Carlos Amastha (PSB), a situação é mais a “prova das mentiras” daqueles que praticam a velha forma de fazer política. “Comigo, mais essa ponte de papel vai ser concretizada. Não há dúvida disso. Com o tocantinense me dando a confiança de ser governador, imediatamente irei manter contato com o governo do Pará, com o governo federal e buscar a solução para isso, cobrar o anúncio na cerimônia que fizeram aqui”, disse.
Amastha usou a expressão “ponte de papel” em referência a uma das operações da Polícia Federal que investiga políticos do Estado por pagarem empresas para fazer pontes com medidas inferiores às determinadas em contrato e outras que nem mesmo foram feitas. Apesar da manifestação, o próprio candidato já foi indiciado pela PF.
Reuniões no município
Na cidade, Amastha participou de reunião com comerciantes e funcionários de uma loja, fez caminhada e se reuniu com lideranças políticas. Em entrevista à Rádio Cristal FM reforçou o compromisso de lutar para a viabilização da ponte, uma reivindicação antiga dos moradores.
“Vamos fazer a ponte. E vamos atuar firmemente para transformar as potencialidades de Xambioá, criar oportunidades de emprego e investir em capacitação para melhorar a vida das pessoas. E são muitas potencialidades como na piscicultura e na agricultura familiar”, disse. “Iremos também apoiar a prefeitura para destravar o que tem que ser destravado para o frigorífico de peixe funcionar a todo vapor”, completou.
O primeiro compromisso de Amastha em Xambioá foi uma reunião com a diretoria, funcionários e clientes da Unilar, loja de eletrodomésticos da cidade. Ele falou de suas propostas para a gestão do Estado no restante do ano que será definida na eleição suplementar de 3 de junho, relembrou as realizações de Palmas e tirou dúvidas sobre o plano de governo. “Me contratem como governador e me demitam se não for bem. Pelo que fizemos em Palmas e o exemplo que demos, creio, não serei demitido”, afirmou Amastha na reunião. (Com informações da Ascom)