O presidente regional do PSB, Carlos Amastha, comentou no quadro Conversa de Política o racha de seu grupo e do empresário Oswaldo Stival (PSDB) com o ex-prefeito de Gurupi Laurez Moreira (PDT). Amastha insistiu que o problema foi a filiação de Laurez ao PDT, o que, diz ele, teria rompido um acordo da aliança. “O Laurez errou”, garantiu.
Não mexeria um dedo
Segundo o presidente do PSB, o grupo queria usar a força para indicar o candidato a vice do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). Amastha revelou que o nome seria o do ex-prefeito de Gurupi. Porém, afirmou, hoje “não mexeria um dedo para que Laurez fosse candidato a vice-governador”. “Com certeza não”, reforçou.
Imposição de Laurez
Amastha contou que o nome do deputado estadual Gutierres Torquato como candidato a prefeito de Gurupi em 2020 “foi uma imposição” de Laurez. “Aceitamos com ex-vereador Eduardo Fortes de vice, mas em 2022 o candidato a estadual era o Fortes e o candidato a federal do grupo seria eu”, revelou o também ex-prefeito de Palmas.
Tinha que ser pelo PDT
Amastha disse não ter gostado da fala de Laurez de que queria se impor o candidato do ex-prefeito de Gurupi a federal na cidade. “Poderia ser o Gutierres em Gurupi, mas dentro do PSB. Na hora que ele [Laurez] vai para o PDT com o compromisso de montar uma chapa de federal e estadual é contra a gente”, afirmou o presidente do PSB. Gutierres deve ser candidato a federal pelo PDT.
Desconversou
Quando perguntado se agora o nome do grupo — que passou a contar com os senadores Kátia Abreu (PP) e Irajá — seria o empresário Edison Tabocão (PSD), Amastha desconversou.
Assista os trechos do quadro “Conversa de Política” em que Amastha comenta a crise com Laurez:
Assista a íntegra do Conversa de Política com Carlos Amastha: