Candidato a governador pela coligação “A Verdadeira Mudança”, Carlos Amastha (PSB) participou nessa quarta-feira, 19, do chamado “Encontro com a Juventude”, organizado pelo Colégio Marista. No evento, o pessebista aproveitou para criticar a ausência do candidato à reeleição ao Palácio Araguaia, Mauro Carlesse (PHS). “Ele teria que responder sobre os ratos no hospital e a tal estabilidade”, disparou.
O ex-prefeito de Palmas ainda aproveitou para fazer campanha contra o atual governador. “Se por acaso vocês não votarem no Amastha, peço voto para [César] Simoni (PSL), Bernadete [Aparecida, Psol] e Márlon Reis (Rede). Não vamos dar continuidade ao que está no poder”, disse o pessebista aos estudantes e professores que acompanharam o evento.
Questionado sobre corrupção, Carlos Amastha apontou o investimento na rede de ensino como solução. “A nossa sociedade só vai mudar quando trabalharmos, através da educação, os valores éticos e morais. A corrupção é endêmica e piora quando temos gestores incompetentes”, disse o candidato.
Ainda respondendo à pergunta sobre combate à corrupção elaborada pelos alunos, Carlos Amastha lembrou que durante os cinco anos administrando Palmas sempre respeitou a coisa pública. “Tenho orgulho de ser político porque estamos resgatando o objetivo da política, que é mudar a vida das pessoas”, garantiu;
Já sobre o tratamento que dará à educação das comunidades indígenas, Amastha afirmou que fez a educação de Palmas ser referência para o Brasil. “Criamos, em 2015, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, maior evento esportivo do mundo. Resgatar e respeitar as nossa cultura garante o nosso futuro. Não é oportunismo, é convicção”, comentou.
Em relação à justiça social, o candidato a governador voltou a usar sua gestão à frente da Capital. “Quando fui prefeito de Palmas, cuidei da cidade inteira. Se você não traz justiça social, a cidade não cresce. Com educação e justiça social podemos fazer o Tocantins se desenvolver por inteiro”, ressaltou.
O meio ambiente também foi alvo de questionamentos dos alunos, no qual Amastha respondeu ter um “plano B” para a área, que defende poder ser “uma das maiores fontes de desenvolvimento”. “O Tocantins é muito rico em biodiversidade. E nós podemos aproveitar tudo isso. Precisamos investir em ciência, tecnologia e recursos naturais, fazendo do Tocantins um estado sustentável”, defendeu.