O pré-candidato a governador do Partido Liberal (PL), Ronaldo Dimas, manteve a agenda em Gurupi nesta quarta-feira, 25, e cumpriu compromissos ao lado do ex-vereador Kita Maciel (Podemos), que mira uma vaga no Congresso Nacional. Na ocasião, o ex-prefeito de Araguaína aproveitou para defender a importância da região ter nomes nos Parlamentos estadual e federal. “Gurupi e o Sul do Tocantins precisam ter representantes na Câmara e na Assembleia. Um deputado federal consegue destinar mais de R$ 30 milhões por ano para o Tocantins apenas de emendas impositivas e a metade desse recurso já faria uma diferença enorme”, argumentou o político, que já defendeu as indicações do grupo. “Temos candidatos a deputado estadual e a deputado federal, com certeza, contamos com o mais qualificado do Sul, que é Kita Maciel. Professor universitário, vereador por dois mandatos, defensor público e conselheiro federal da Ordem. Tem currículo, história e muito trabalho prestado à sociedade gurupiense”, salientou.
Encontro com Josi Nunes
Ronaldo Dimas e Kita Maciel tiveram reunião no gabinete da prefeita Josi Nunes (UB). O pré-candidato a governador garantiu que Gurupi será tratada como deve ser: a principal cidade da região Sul do Tocantins, receberá percentual fixo mínimo de recursos para investimentos. Para o liberal, o desenvolvimento econômico e social do município é fundamental para toda a região Sul do Estado e, por isso, as ações em prol do município precisam ser priorizadas. “Nós teremos um percentual fixo de toda a arrecadação própria, de pelo menos 2,5% – hoje mais de R$ 250 milhões por ano – para investimentos. Desse dinheiro, parte tem que ser destinada para Gurupi. Teremos também projetos estruturantes que vamos desenvolver juntos. Gurupi é diferente e temos que tratar os diferentes de forma diferente”, assegurou Dimas.
Qualificação de aeroporto é necessárias
Outra questão pontuada por Dimas e Kita Maciel é a necessidade de se qualificar urgentemente o aeroporto de Gurupi para que possa receber voos comerciais regulares de pequeno e médio porte. “Hoje o investidor que quer vir a Gurupi tem que descer em Palmas, depois passa por Porto Nacional ou Paraíso, e só depois vem para a cidade. Ficamos renegados a um terceiro plano e isso dificulta os negócios”, destacou Kita Maciel. Dimas concorda e disse que Gurupi pelo menos podia estar recebendo os voos comerciais em aviões Caravan, de nove lugares, o que já facilitaria bastante os deslocamentos.