Em entrevista ao portal UOL, o técnico de futebol e empresário Vanderlei Luxemburgo (PSB), pré-candidato a senador pelo Tocantins, citou o exemplo da aliança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) para defender que, como no futebol, na política, adversário não pode ser “inimigo eterno”. “Quando acaba o jogo, acaba a rivalidade. Na política também tem que ser assim”, argumentou. “Veja Lula e Alckmin: eles foram rivais, não inimigos.”
Sem radicalismo
Luxemburgo se colocou contra o “radicalismo”. “Não pode ter radicalismo, se é uma coisa boa para a população, o outro tem que ser apoiado”, disse.
Não garante palanque a Lula
Apesar de ser amigo de Lula — chegou até ser filiado ao PT —, o técnico avisou que não tem como garantir palanque ao presidenciável petista no Tocantins. “Não sou eu quem diz, isso depende da discussão do partido para decidir”, explicou.
Com a executiva nacional
De acordo com o UOL, pelo acordo de Luxemburgo com o PSB, ele tem liberdade para tratar de assuntos locais e os acordos nacionais ficam com a Executiva da legenda.