O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE), desembargador Marco Villas Boas, convocou a imprensa nesta terça-feira, 29, para esclarecer sobre o processo logístico para as a eleição suplementar do dia 3 de junho para escolha do governador e vice do mandato tampão até 31 de dezembro. Apesar da greve dos caminhoneiros, a normalidade do pleito foi garantida.
Villas Boas falou sobre as estratégias de contingência da Justiça Eleitoral diante à paralisação nacional dos caminhoneiros, que afetou todo o país, principalmente com o desabastecendo de combustível. Ação conjunta do Exército, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária (PRF) e a Militar (PM) vai assegurar tranquilidade ao pleito, defendeu o desembargador.
“Conseguimos então, desenvolver um planejamento, fazer um comboio com combustíveis e entrar em Palmas e reabastecer os postos de gasolina e, também, da mesma forma, no interior para que a população tenha no dia 3 de junho a liberdade de locomoção e trânsito e exercer os seus direitos, principalmente o direito de voto, porque as liberdades devem ser garantidas ao extremo”, explicou.
Voto consciente
Sobre a escolha dos candidatos o presidente enfatizou que o cidadão não deve escolher àqueles que tenham um passado sujo ou estejam envolvidos em escândalos. “Não votem naqueles que tentem suborná-los, tentem comprar o voto. Não votem naqueles que tentam enganá-lo de alguma forma ou que tragam propostas mirabolantes. Essa é uma hora decisiva para mudarmos os destinos do Estado e da nação”, afirmou o magistrado.
“Deixo uma convocação para que todos compareçam e depositem o seu voto de confiança nesse processo garantido pela Justiça Eleitoral, e exerça com dignidade esse voto para que, a partir dele, haja as transformações necessárias. Se o cidadão tocantinense não for às urnas, a omissão terá um preço muito significativo, pois, aqueles que não são os melhores, que não são os mais adequados para gerirem os destinos do Estado permanecerão incólumes”, acrescentou.
Sem dificuldades
Villas Boas destacou que o pleito suplementar é uma situação excepcional, da qual ninguém esperava ser realizada em prazo de apenas 60 dias. “O TRE vem cuidando da estratégia, do planejamento desde 2005, reiteradamente. A cada eleição que passa o processo é checado e aprimorado, de modo que não tivemos dificuldade em realizar todos os atos necessários para que a eleição ocorra, no dia 3 de junho”, comentou.
Participaram da coletiva de imprensa a vice-presidente e corregedora eleitoral, desembargadora Ângela Prudente; o superintendente da Polícia Federal no Tocantins, Arcelino Vieira Damasceno; o procurador eleitoral Álvaro Manzano; o comandante do 22º Batalhão de Infantaria, coronel Athos Roberto de Souza; o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Hállison Melo e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Jaizon Veras Barbosa. (Com informações da Ascom)