Responsável por iniciar o debate sobre a situação das rodovias estaduais, o deputado estadual José Roberto (PT) comemorou a aprovação pela Assembleia Legislativa (Aleto) do reajuste de 0,2% para 1,2% da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de produtos de origem vegetal, mineral ou animal, voltado para os contribuintes que promoverem operações interestaduais ou com destino à exportação. O recurso irá para o Fundo Estadual de Transporte (FET). O aumento é menor do que propôs (ele pretendia 1,65%), mas o petista ainda considera uma vitória a proposta do governo. “Faz um pouco de justiça e quem mais estraga estrada começa a contribuir mais um pouquinho”, afirmou.
CRITICADO PELA FAET
O argumento de Zé Roberto para defender o reajuste é de que os produtores rurais são os principais responsáveis pelo desgaste das estradas, devido ao tráfego de caminhões pesados, o que lhe rendeu críticas. “A fala ocorre justamente num momento em que o país vive um período de turbulência e instabilidade política e econômica, deixando todo o segmento rural, em especial, os produtores de grãos, apreensivos quanto ao futuro da atividade no Tocantins e no Brasil”, chegou a afirmar a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet), que também chamou o aumento de “medida descabida e inoportuna”.