O presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no Tocantins, Marcelo Miranda, entrou em contato com a Coluna do CT para responder à cobrança do deputado estadual Elenil da Penha (MDB), que questionou duramente o “desastre” que foi o desempenho do partido nas eleições deste ano. “Esvaziado em número e em voto”, chegou a dizer. O dirigente reconheceu o “esvaziamento” citado pelo correligionário, avaliando que o mesmo “tem razão”, mas preferiu adotar um tom otimista para o futuro da sigla. “Temos todas as condições de nos reorganizar”, defendeu.
MDB FOI REPRESENTADO NAS ELEIÇÕES
Marcelo Miranda fez um breve balanço da participação dos emedebistas no processo eleitoral de outubro, lembrando que, apesar de indicar Freire Júnior (MDB) como vice-governador na coligação de Ronaldo Dimas (PL), a direção da sigla optou por liberar filiados para apoiarem aqueles que desejarem. “A chapa não teve êxito, mas acho que o MDB foi representado, respeitando aqueles que não ficaram conosco, por decisão, inclusive da executiva, de liberar”, reforçou.
ESQUECER O QUE PASSOU
Ao admitir que houve um esvaziamento na agremiação, o ex-governador ponderou que isto “não foi só no MDB” e adotou um tom de reestruturação. “Agora é o momento de trabalhar novos projetos para o partido, esquecer o que passou. Perdemos líderes e deputados importantes, mas agora temos que conviver e procurar fortalecer o partido. Nós tivemos uma baixa, perdemos as eleições. Temos que ter humildade para reconhecer, e agora ter a coragem e determinação para enfrentar os desafios. Buscar novos companheiros e valorizar os que realmente ficaram”, argumentou Marcelo Miranda.
DE OLHO NAS COMPOSIÇÕES
O presidente do MDB do Tocantins manteve o tom otimista e já projeta a possibilidade da sigla procurar fazer parte das gestões eleitas em outubro, seja de Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto ou de Wanderlei Barbosa (Republicanos) no Palácio Araguaia. “Temos que pensar grande, nacionalmente. O [partido no] Tocantins precisa estar fortalecido sim para discutir com iguais condições com o MDB nacional, e porque não dizer de uma composição futura do governo que vai assumir dia 1º. O Tocantins tem nomes bons. A gente pode fazer parte de qualquer governo, federal ou estadual”, emendou.