O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) voltou a se manifestar sobre a operação Caninana após o Ministério Público decidir ingressar com uma ação contra os membros da corporação que foram alvos da Polícia Federal (PF), inclusive apresentando novos pedidos de prisão. Em junho, agentes foram presos e afastados da função pública durante investigação sobre homicídios planejados de pessoas recém egressas do sistema prisional.
Fé na inocência de todos
Em nota assinada pela presidente Suzi Francisca, o Sinpol reforça que manterá a assistência aos denunciados. “Esta entidade não faz distinção acerca das peculiaridades que envolvem cada nome citado pela investigação ou do cargo de cada um destes colegas. São todos iguais perante nossa sede de justiça, nossa fé na resolução do caso e na inocência de todos eles. Seremos diligentes em todo o processo para prestar apoio e garantir o direito de cada um, delegados ou agentes”, garante.
Exposição pejorativa não altera qualidade inquestionável do serviço prestado
O sindicato aproveita a nota para reforçar que adotará ações para proteger a honra da Polícia Civil. “Estamos verificando detalhadamente a exposição dos nomes e da imagem dos investigados e adotaremos as providências cabíveis sobre cada uma dessas irregularidades. A tentativa de exposição desta corporação de forma pejorativa e vexatória não altera a realidade de quem somos, tão pouco a qualidade do inquestionável serviço prestado”, emenda.
Leia a íntegra da nota:
”Diante da ação do Ministério Público acerca da denominada operação Canina, o SINPOL-TO reitera que a assistência prestada pelo sindicato aos membros da Polícia Civil, que desta vez são alvo de novo pedido de prisão, será a mesma que a ofertada outrora aos Policiais Civis denunciados.
Avaliaremos rigorosamente o cumprimento da Lei, dos preceitos do Conselho Nacional de Justiça e a preservação da integridade física e moral dos investigados. Esta entidade não faz distinção acerca das peculiaridades que envolvem cada nome citado pela investigação ou do cargo de cada um destes colegas. São todos iguais perante nossa sede de justiça, nossa fé na resolução do caso e na inocência de todos eles.
Seremos diligentes em todo o processo para prestar apoio e garantir o direito de cada um, delegados ou agentes. Reafirmamos nosso papel enquanto entidade defensora do Policial Civil, que é um garantidor da justiça e da cidadania.
Fazemos saber enquanto instituição de proteção à honra do Policial Civil que estamos verificando detalhadamente a exposição dos nomes e da imagem dos investigados e adotaremos as providências cabíveis sobre cada uma dessas irregularidades. A tentativa de exposição desta corporação de forma pejorativa e vexatória não altera a realidade de quem somos, tão pouco a qualidade do inquestionável serviço prestado a sociedade.
Aqui no nosso estado, ao cumprir nossa missão, nós asseguramos direitos fundamentais de todas as pessoas, independente de sexo, cor, orientação sexual, somos guardiões dos direitos humanos, garantidores dos direitos fundamentais e da justiça. Como entidade reafirmamos essas premissas e nos posicionamos como leais defensores dos membros da Polícia Civil. Venceremos mais esta batalha !
Suzi Francisca, presidente do SINPOL-TO”