O Sistema Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (DivulgaCand) mostra que o governador Mauro Carlesse (PHS), candidato à reeleição, perdeu 39,67% do seu patrimônio após a eleição suplementar de junho, na qual foi eleito. Marlon Reis também “empobreceu” nos últimos dois meses, e Carlos Amastha (PSB) “enriqueceu” no mesmo período. O pessebista é o mais rico entre os candidatos ao Palácio Araguaia, seguido por Carlesse e depois pelo ex-secretário estadual César Simoni (PSL).
Mauro Carlesse já declarando perda de patrimônio desde 2014, quando disputou o cargo de deputado estadual. Na época, o agora governador declarou ter R$ 35.273.800,00 em bens, valor que caiu para R$ 2.994.169,42 em junho e agora chega a R$ 1.806.334,90 neste pleito. A queda foi de 39,67% em dois meses. Percentual alto, mas bem inferior ao 91,5% que perdeu em quatro anos.
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Carlos Amashta foi o único dos candidatos que também participaram da suplementar a assistir o patrimônio crescer. O ex-prefeito de Palmas declarou ter R$15.703.130,86 em bens em junho, e agora anuncia ter R$16.693.331,91, um crescimento de 6,30%. Assim como Carlesse, o pessebista também declarou valor bem superior na última eleição: R$ 21.093.095,53, em 2016, quando foi reeleito na Capital.
Márlon Reis (Rede) foi pela primeira vez candidato na eleição suplementar de junho, e na oportunidade declarou ter R$ 1.080.000,00 em bens. Este valor caiu em dois meses e chegou a R$ 840 mil, uma queda de R$ 240 mil ou 22,22%. Também novato em eleições, o ex-secretário estadual César Simoni (PSL) declarou um patrimônio de R$ 1.598.861,13. Já a postulante do Psol, Bernadete Aparecida, não apresentou a lista de bens à Justiça Eleitoral.