O senador Ataídes Oliveira (PSDB) comemorou, na sexta-feira, 16, o anúncio da retomada de obras de creches, escolas e quadras poliesportivas que estavam paralisadas em todo o País, inclusive no Tocantins. O parlamentar foi presidente da Subcomissão de Obras Inacabadas no Senado Federal e teve uma atuação direta junto à Presidência da República e ao Ministério do Planejamento para que fossem retomadas milhares de obras abandonadas Brasil afora.
“A população não pode pagar a conta pela irresponsabilidade ou pela má gestão dos recursos públicos”, afirmou o senador Ataídes, cujo empenho para acabar com o atual cemitério de obras no Brasil começou a dar os primeiros resultados ainda em 2016.
Em novembro daquele ano, depois de uma reunião ministerial que teve a participação de Ataídes como único representante do Congresso Nacional, o governo anunciou a liberação de R$ 2 ,073 bilhões para retomar 1,6 mil obras inacabadas ou paralisadas em 1.071 municípios brasileiros. Após pedido de Ataídes, o presidente Michel Temer também garantiu a conclusão de 70 obras federais no Tocantins.
Prejuízo bilionário
Nessa nova etapa, o objetivo principal é ajudar estados e municípios a garantir mais vagas nas salas de aula, com a conclusão da construção ou ampliação de creches e escolas. A comunidade também será beneficiada com a retomada das obras de quadras poliesportivas. Os gestores têm até o final do ano para pactuar novos termos de compromisso com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e retomar as obras.
A medida, explicou o senador tocantinense, deve beneficiar cerca de 100 mil estudantes. “Além disso, vai ajudar a gerar mais emprego e movimentar a economia, já que deverão ser injetados no mercado cerca de R$ 450 milhões”, destacou.
Segundo Ataídes, a paralisação de obras nas áreas de educação, saneamento, infraestrutura turística, rodovias, aeroportos e prevenção em áreas de risco, entre outras, se dá pelos mais diversos motivos. “São falhas técnicas, problemas com licenciamento ambiental, desapropriação, planejamento inadequado, falta de recursos, ou até mesmo desavenças políticas. O prejuízo é bilionário e a população fica privada de melhorias, que também contribuem para o desenvolvimento regional”, afirmou. (Com informações da assessoria de imprensa)