Em entrevista ao Estadão, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu o adiamento das eleições devido a pandemia de Covid-19, mas sugerindo a realização do pleito ainda neste ano. Apesar deste entendimento, o magistrado esclarece que uma “decisão final” sobre datas cabe ao Congresso Nacional.
Sugestão já feita ao Congresso Nacional
Barroso comenta na entrevista que chegou ao entendimento de adiar as eleições após conversar com uma série de especialistas de diferentes áreas que atuam ou estudam sobre a Covid-19. O resultado dessas audiências foi a proposta de realizar o pleito em uma janela que vai de 15 de novembro a 20 de dezembro, esta última data sendo o limite para a realização de um 2º turno. “Quem tem que bater o martelo sobre datas é o Congresso Nacional”, acrescenta.
Tudo com segurança
O ministro também destaca que a Justiça Eleitoral estuda alternativas para garantir a segurança sanitária dos eleitores, que vai da extensão do prazo de votação até limitar a ida às seções por idade. “A ideia de estender o horário é muito provável que seja encampada, fazermos possivelmente de 8h às 20h. Com isso, ganharíamos três horas. Tudo envolve logística. Recomendarmos, darmos preferência a faixas etárias por horário para evitar aglomeração, também é uma ideia colocada”, comenta.
Veja a íntegra da entrevista: