O Tocantins deve contar com mais um nome para a disputa pelo Palácio Araguaia. Coronel da reserva do Exército, Ricardo Macedo alega ter sido incentivado a entrar para a política pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e se lançou pré-candidato a governador pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), isto depois de ter sido militante da criação da sigla bolsonarista, Aliança, que não vingou. “Eu entrei nessa batalha porque temos visto não só no Tocantins, mas no Brasil como um todo, muitos desmandos nos Estados”, disse por meio da assessoria.
Tentaram outros nomes
Sem sucesso, o político ingressou no PMB, que tentou mudar de nome para “Brasil 35”, “Partido Brasil”, “Por mais Brasil”, entre outros, mas não conseguiu o aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Porque é um partido também muito conservador, que conjuga dos mesmos princípios de moralidade, de civismo, de ética, de pátria, de família, de Deus. Queremos recuperar essa moralidade no Estado”, acrescentou.
Perfil
Ricardo Ignácio Macedo nasceu e viveu até os 16 anos de idade em Porto Nacional. Estudou no Colégio Estadual e no Colégio Sagrado Coração de Jesus, antes de ingressar na Força Aérea Brasileira (FAB) em 1980, por meio de concurso público. Depois de sete anos de formação militar, três na Escola Preparatória de Cadetes e quatro anos na Academia da Força Aérea em regime de internato, quando saiu como piloto militar. Ainda representou a FAB em Israel, junto à embaixada brasileira em Tel Aviv por dois anos. Quando retornou de Israel trabalhou no Ministério da Defesa, como assessor de planejamento estratégico. Passou para a reserva em 2018.