Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro tentou invadir a sede da Polícia Federal em Brasília na noite desta segunda-feira, 12, além de queimarem ao menos 13 veículos – incluindo cinco ônibus – que estavam nas ruas da capital brasileira.
Além disso, usando táticas de terrorismo interno, foram espalhados botijões de gás em vários pontos de Brasília, que poderiam explodir e causar ainda mais danos. Apesar de todo o vandalismo e destruição, ninguém foi preso.
Na manhã desta terça-feira, 13, o policiamento foi reforçado por toda a cidade para evitar a repetição dos atos de violência e a área da Esplanada dos Ministérios foi fechada para veículos.
Segundo as informações das autoridades locais, os crimes foram cometidos após a prisão de um indígena bolsonarista chamado José Acácio Tserere Xavante.
A detenção ocorreu por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O homem é acusado de participar e organizar atos antidemocráticos e reunir pessoas cometer crimes.
Pequenos grupos bolsonaristas seguem em frente a quartéis pedindo por intervenção militar e um golpe de Estado porque não aceitam a derrota do atual mandatário nas eleições de outubro. O vandalismo ocorreu, inclusive, no dia em que Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin foram diplomados como novo presidente e vice, respectivamente.