O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta sexta-feira, 8, que fará uma viagem à China ainda este ano. O convite oficial foi feito pelo novo embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, durante cerimônia, no Palácio do Planalto, de entrega das suas credenciais para que represente oficialmente o país no Brasil.
De acordo com Bolsonaro, a viagem à China deve acontecer no segundo semestre, uma vez que estão confirmadas outras viagens, para os Estados Unidos, Chile e Israel. “Nós queremos nos aproximar do mundo todo, ampliar nossos negócios, nossas fronteiras e essa foi a diretriz dada a todos os ministros”, disse o presidente.
Ao deixar a cerimônia, o embaixador chinês, também confirmou que o presidente Xi Jinping virá ao Brasil para a 10ª Cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O encontro não tem data confirmada para acontecer.
Wanming disse que Brasil e China estão entrando em uma nova etapa da relação bilateral e têm interesses em ampliar e fortalecer sua cooperação. “O Brasil é um dos sócios principais e mais importantes da China tanto no sentido político, quanto econômico e comercial, por isso que as reformas e as mudanças da instituição política e econômica do Brasil vão trazer mais oportunidades de negócios com China”.
Novos embaixadores
Novos embaixadores de seis países entregaram nesta sexta a Bolsonaro as suas credenciais para que representem oficialmente suas nações no Brasil. Durante o evento, Bolsonaro recebeu os documentos e conversou rapidamente com cada um dos diplomatas, ao lado do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Além de Yang Wanmingchinês, a partir de agora, estão habilitados a despachar no Brasil os embaixadores de Burkina Faso, Aminata Congo Sana; de Barbados, Tonika Maria Sealy Thompson; da Etiópia, Yalew Abate Reta; da Guiné Equatorial, Juan Ndong Nguema; e da Turquia, Murat Yavuz Ates.
Tradicionalmente, um embaixador assume o posto depois de entregar documentos enviados pelos presidentes de seus países ao governo do país onde irá atuar. A apresentação das cartas credenciais ao presidente da República é uma formalidade que aumenta as prerrogativas de atuação do diplomata no Brasil. Caso a credencial não seja recebida pelo presidente, o embaixador não pode representar o seu país em audiências ou solenidades oficiais no Brasil. (Andreia Verdélio, da Agência Brasil)