Contra o aborto e a identidade de gênero, defensor da assim chamada família “tradicional” e da posse de armas de fogo. Essas são apenas algumas das posições mais controversas de Jair Messias Bolsonaro, 38º presidente do Brasil e que disputa a reeleição.
Ex-capitão do Exército, Bolsonaro está no governo desde 1º de janeiro de 2019, após ter vencido o segundo turno contra Fernando Haddad (PT) com 55,1% dos votos válidos, ainda pelo PSL. Em 6 de setembro, durante uma etapa de sua campanha em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro quase morreu após uma facada no abdômen.
Nascido em 1955, em Glicério, no interior de São Paulo, foi deputado federal de 1991 a 2018. Durante seus 27 anos como parlamentar em Brasília, se notabilizou por suas posições ultraconservadoras e diversas controvérsias, incluindo a oposição ao mundo LGBT e a defesa da ditadura militar.
Suas posições dividiram a opinião pública, suscitando críticas ferozes, sobretudo à esquerda, mas também elogios fervorosos por parte de muitos brasileiros que o apelidaram de “mito” por sua posição supostamente antissistema.
Seu governo é caracterizado pela forte presença de ministros militares, e as oposições o acusam de levar adiante uma política anti-ambientalista e contra as populações indígenas.
Sua resposta à pandemia de Covid-19 também foi criticada, lhe rendendo o adjetivo de “negacionista” por causa de sua contrariedade pessoal às vacinas.