O secretário estadual da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, negou à Coluna do CT que o governo do Tocantins tenha “desconvidado” o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para a abertura oficial da 23ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2023), que será realizada nesta quinta-feira, 18, às 10 horas, em Palmas. A acusação foi feita pelo senador Irajá (PSD) para justificar a ausência de Fávaro, que chegou a confirmar em vídeo a participação. Conforme o senador, o “desconvite” ocorreu pela mudança de data da abertura, inicialmente programada para esta quarta-feira, 17, mas transferida para esta quinta.
CONCILIANDO AGENDAS
Segundo Café, a mudança ocorreu há 20 dias, a pedido de membros da bancada federal, que querem participar, mas numa quarta-feira estariam impedidos pela intensa agenda do Congresso Nacional. Por conta da nova data, a abertura terá a presença dos senadores Eduardo Gomes (PL) e Dorinha Seabra Rezende (UB), de deputados federais e até do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
TEM O RESPEITO
O secretário afirmou que foi enviado um documento ao ministro Fávaro informando dessa alteração e dos motivos. “O ministro tem nosso respeito e sempre será bem-vindo no Tocantins. Não houve, portanto, nenhum ‘desconvite’”, garantiu.
MENINICE E MENINO MIMADO
O secretário avaliou que Irajá tenta criar uma briga e afastar o governo do Estado e os produtores tocantinenses do governo federal. “O senador presta um desserviço à Nação e ao Tocantins com essa irresponsabilidade política, típica de sua meninice, do menino mimado que é”, disparou Café.
JOGA LENHA NA FOGUEIRA
Ele lembrou das dificuldades que já existem entre os produtores e o governo Lula, e defendeu que a presença do ministro poderia contribuir para melhorar este ambiente. “Mas o senador, irresponsavelmente, preferiu jogar mais lenha na fogueira, apostar no distanciamento do setor produtivo em relação ao governo federal, num momento em que o governador Wanderlei está sensível à necessidade de trabalhar por essa aproximação, porque sabe que o Estado precisa do governo federal”, disse o secretário.