Além da criação da bancada empresarial e do bate-boca entre a presidente Janad Valcari (Podemos) e o vereador Folha Filho (Patriota), a sessão da Câmara de Palmas desta terça-feira, 11, também foi marcada por cobranças à concessionária de água da Capital, a BRK Ambiental. O Plenário aprovou requerimento de Filipe Martins (PSDB) que cobra do Executivo o envio de Projeto de Lei para proibir a empresa de cobrar a tarifa básica de consumo.
Empresa lixo
Autor do requerimento, Filipe Martins não poupou críticas à concessionária. “Essa empresa deveria tomar conta do lixo de Palmas, não da nossa água, porque é uma empresa lixo. Não preza pela saúde pública e vem causando vários transtornos ao nosso município e aos demais 138 municípios do estado”, comentou. Márcio Reis (PSL) também reclamou. “Inclusive tenho um requerimento solicitando uma ótima qualidade de trabalho dessa empresa. Ela precisa olhar para nossa população diferente. Esse trabalho atinge todo o povo palmense”, afirmou.
CPI da BRK Ambiental
Presidente da Câmara, Janad Valcari defende que a empresa seja investigada. “Vocês sabiam que a BRK deve mais de R$ 29 milhões de impostos para nossa cidade e nos rouba todos os meses? Vou propor uma CPI em cima dessa concessão que foi feita por Decreto, sem passar por essa Casa e Câmara ficou muda. Agora aqui não tem esse negócio de calar, ou essa empresa respeita o povo ou vou achar um erro, porque eu vou procurar. Vou até a última instância para acabar com essa farra que tem aqui em palmas com essa empresa”, afirmou. A empresa já foi alvo de uma CPI na legislatura passada.
Taxa de esgoto
Mauro Lacerda (PSB) também foi para a ofensiva e questionou a taxa de esgoto. “Tem como fazer um trabalho voltado para a população, respeitando o povo palmense. Eu sou contra essa taxa de 80%[de esgoto], acho abusiva e temos que trabalhar para derrubar. Acredito que isto venha a ajudar também neste momento difícil, que o comércio não está aberto como um todo, nesse momento de pandemia, e se nos unirmos conseguimos fazer isto pela população”, analisou. (Com informações da Ascom/Câmara)