A Câmara de Colinas promete instalar na segunda-feira, 28, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a contratação de serviço de internet e intranet pela gestão do prefeito Adriano Rabelo (Republicanos). No alvo, a adesão do município a uma ata do Tribunal de Justiça do Tocantins para contratar serviço de internet por R$ 50 mil por mês.
Querem investigar o TJTO?
O vereador Marcão (Republicanos) se disse contra a CPI da Internet. “Me parece que a Câmara está questionando uma licitação feita em 2017 pelo Tribunal de Justiça do Estado e que foi aditivada neste ano? Os vereadores querem investigar o Tribunal? Se for isso, o caminho não é esse. O pedido é no mínimo equivocado”, disse o vereador.
Data posterior
Marcão ainda aponta que o documento utilizado para pedir a abertura da CPI tem data posterior à data de protocolo. “É muito estranho um documento protocolado no dia 16 e assinado dois dias depois, dia 18. Como pode isso? Alguém precisa explicar”, avisou.
Processos legais
A Prefeitura de Colinas informou que o valor mensal pago pelo serviço de internet e intranet do município é de R$ 50 mil e que aderiu à Ata do Poder Judiciário do Tocantins por “entender que todos os processos legais foram seguidos e aprovados, o que deu mais segurança jurídica ao município”.
Não é hora de picuinha
Para Marcão, o momento é de pensar em ações que possam desenvolver o município e unir todos no mesmo propósito. “Não é hora de picuinha política. Temos que aproveitar o esforço que a Prefeitura diz estar fazendo para, juntos, continuarmos trabalhando pelo o fortalecimento econômico e fiscal de Colinas”, concluiu.
Outras duas CPIs a caminho
Os vereadores ainda dizem ter outras duas CPIs prontas contra o prefeito. Uma sobre a terceirização da folha de pagamento dos servidores, no valor de R$ 2 milhões, e outra sobre um suposto superfaturamento de R$ 1 milhão na contratação de empresa de lixo.