O governador Mauro Carlesse (PHS) manifestou aos representantes do Banco Mundial o interesse de estender o Programa de Desenvolvimento Regional Integrado Sustentável (PDRIS). O total do contrato é de US$ 300 milhões para obras de infraestrutura no Estado, mas, conforme o governo, 60% foram realizados e os 40% têm até o final do ano para ser executado.
Carlesse se reuniu nessa quarta-feira, 16, com o especialista em transporte Satoshi Ogita e o coordenador de operações do Banco Mundial no Brasil, Paul Procee. “O governador do Estado tem interesse de estender esse projeto, mas, para isso acontecer, precisamos de avanços. O pessoal daqui está bastante animado e vamos trabalhar em cima de um cronograma. Espero que tudo dê certo”, disse Procee.
A Secretaria Estadual de Comunicação afirmou que os atrasos na obra se devem a burocracia do próprio governo, nas gestões anteriores. De acordo com a pasta, essa informação “indignou” o Carlesse. “Com o Tocantins precisando de recursos para obras, o governo com US$ 120 milhões à disposição e muitos projetos estão parados por culpa da má gestão. Agora, com responsabilidade iremos destravar esses processos e dar andamento a esse programa”, garantiu o governador.
Conforme a Secom, Carlesse determinou aos técnicos do governo agilidade nos processos de contratação de obras financiadas pelo PDRIS. A maior parte dos recursos do Banco Mundial financia o Contrato de Reabilitação e Manutenção (Crema 2), em andamento no Tocantins desde 2012, para a restauração de 1,3 mil km de rodovias no Tocantins.
O governador disse aos executivos da instituição que pretende buscar novo financiamento junto ao Banco Mundial, para a restauração de 6 mil quilômetros de rodovias. Para tanto, afirmou que está trabalhando para garantir estabilidade administrativa, política e jurídica ao Estado. “Assumi o governo há poucos dias, mas estamos tratando as coisas com seriedade e não vamos dispensar qualquer recurso que venha desenvolver o nosso Tocantins”, avisou. (Com informações da assessoria de imprensa)