No grupo de WhatsApp de apoiadores do candidato do PSB, Carlos Amastha, o secretário de Governo e Relações Institucionais, Eduardo Mantoan, avaliou como “hostil” o “baculejo” da Polícia Militar no carro da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), num food park no centro da Capital.
A ação foi comandada pelo tenente da PM Cleyton Alen, presidente da Fundação Municipal de Esportes de Palmas na gestão Amastha. Mantoan contou no grupo de WhatsApp que, após a abordagem e revista dos condutores, a justificativa apresentada foi de que a placa do veículo foi motivo de denúncia de compra de votos. Conforme relato oficial a que o CT teve acesso, o secretário e a prefeita estavam no interior do carro. Mas apenas os guardas metropolitanos que fazem a segurança de Cinthia desceram com as mãos levantadas, apresentaram documentos e um deles chegou a ser identificado pelos PMs. Assim, foram liberados.
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De toda forma, não essa percepção de Mantoan, que manteve no WhatsApp a impressão de hostilidade. “Ainda horrorizados com a abordagem hostil, fica a pergunta: somos do mesmo grupo?”, afirmou o secretário no grupo.
Ainda no WhatsApp, Cleyton Alen respondeu que a abordagem foi dentro do procedimento operacional padrão da PM e que, quando os guardas municipais que conduziam o veículo se identificaram, foram liberados. “Não vi esse hostil citado, não estava escrito que o carro era da prefeitura, apenas estava fazendo o meu trabalho”, defendeu-se o oficial. “Não entendi o que quer insinuar nem porque não me ligou já que tem o meu número. Inclusive, abordamos um carro idêntico que tinha policiais civis dentro. Sinal que a PM está trabalhando e eu estou cumprindo o meu dever”, respondeu o oficial da PM ao secretário.
Após esta postagem Alen deixou o grupo de apoiadores de Amastha.