O presidente da Associação dos Procuradores do Estado do Tocantins (Aproeto), Rodrigo Meneses, chamou de “manobra ardilosa” a aprovação pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da proposta que retira obrigatoriedade do Estado e da Assembleia de nomear um procurador-geral que seja integrante da carreira. O colegiado aprovou rapidamente o parecer no início da tarde desta terça-feira, 16, e a matéria já pode ir ao Plenário.
Ao CT, Rodrigo Meneses relatou que acompanhará de perto a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição de autoria do deputado Ricardo Ayres (PSB), iniciando já pela sessão desta terça-feira. “Alguns deputados falaram que [o texto] não estaria na pauta, o presidente [Antônio Andrade, PHS] nos garantiu que hoje não seria votado. é uma matéria que precisa de maior esclarecimento”, relatou.
O presidente da Aproeto afirmou que continuará com a agenda de conscientização dos parlamentares e demonstrou confiança na rejeição do projeto. “Vamos visitar um a um e reforçar a ideia de que a regra atual deve prevalecer, não há interesse público na mudança. A grande maioria já reconheceu a importância da manutenção. Temos uma expectativa boa”, encerrou.