A deputada estadual Claudia Lelis (PV) apresentou em regime de urgência requerimento que pede a inclusão da categoria dos jornalistas, radialistas e trabalhadores da imprensa no grupo prioritário da vacinação contra a COVID-19. Para a parlamentar a categoria é exposta diariamente aos ricos de contaminação e infelizmente não está incluída no Plano Nacional de Vacinação entre os grupos prioritários.
“São profissionais que desempenham atividades consideradas essenciais durante a pandemia, e por isso solicitamos que o governo do Tocantins inclua esses trabalhadores no grupo prioritário da vacinação da COVID-19. Sabemos que outros estados brasileiros, a exemplo da Paraíba, estão incluindo esses profissionais, como também professores e agentes de segurança na lista de prioridades, e tenho certeza que o Governo do Estado será sensível a esse período”, ponderou Lelis.
Ainda segundo a parlamentar pevista os profissionais da comunicação estão extremamente expostos e vulneráveis em decorrência da cobertura da grave crise sanitária. Além da atuação nas ruas, hospitais, demais órgãos da administração pública e outros espaços de circulação, muitos desses profissionais também trabalham em ambientes fechados e sem ventilação natural, como redações e estúdios de rádio e televisão.
De acordo com uma pesquisa feita pela ONG Suíça Press Emblem Campaign (PEC), a COVID-19 mata mais de um jornalista por dia na América Latina. Desde 16 de março de 2020, 908 jornalistas morreram em decorrência da doença, em todo o mundo, sendo que desse total, 505 vítimas pertenciam aos 18 países da América Latina. Ou seja, 55% do total de óbitos pertencem a essa região.
Providências para evitar eventuais atrasos no Plano Estadual Vacinação
Claudia Lelis também apresentou em regime de urgência requerimento para que a Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins, preste informação e adote providências para evitar eventuais atrasos de vacinas em razão de descumprimento ao cronograma do Plano Estadual de Vacinação da COVID-19.
A ideia é que o Governo tome providências para evitar que vacinas fiquem paradas e por isso solicito que o Governo do Estado repasse a Assembleia informações para dizer se há, de fato, vacinas disponibilizadas a municípios e não utilizadas conforme prever o Plano Estadual de Vacinação da COVID-19, bem como as razões alegadas pelos municípios para eventuais impossibilidades de vacinação de grupos – ou pessoas – prioritários.
“Temos que ficar atentos para evitar armazenamento de vacina por período além do razoável e eventuais perdas dos imunizantes, em se configurando descumprimento ao cronograma do Plano Estadual de Vacinação da COVID-19. Temos que saber se existe essa demanda para que haja a inclusão de outros grupos como prioritários para serem imunizados, especialmente, profissionais de segurança pública, professores e profissionais da Odontologia e profissionais da imprensa”, destacou a parlamentar. (Da assessoria de imprensa)