O presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) e prefeito de Talismã, Diogo Borges (DEM), assinou nota da Confederação Nacional (CNM) divulgada nesta quarta-feira, 4, para defender que a compra e distribuição das vacinas contra a Covid-19 sejam feitas pela União. “Não se pode aceitar o enfraquecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). É fundamental fortalecer o pacto federativo e a equidade no tratamento dos cidadãos brasileiros, especialmente em um momento como esse em que os mais vulneráveis já sofrem drasticamente”, detalha a entidade, que recebeu apoio de todas as regionais.
Concertação nacional temporária dos estados e municípios
Apesar da defesa, a CNM já estuda alternativas caso a União não cumpra com o Plano Nacional de Imunização (PNI). “Caso persista a indefinição em relação ao cumprimento do calendário de distribuição pelo governo federal, o movimento municipalista defende que haja uma concertação nacional temporária dos Estados e seus respectivos Municípios para a aquisição suplementar das vacinas, respeitando-se o princípio constitucional de igualdade entre os brasileiros”, sugere a confederação, que destaca a possível utilização de 305 consórcios públicos que já atuam na área de saúde para garantir a vacinação da população.
Lideranças devem servir de exemplo
A CNM lamenta a lentidão em ofertar as vacinas e roga por uma coordenação da da União neste “momento crítico”. “É hora de despolitizar a pandemia para que todas as lideranças, em quaisquer dos níveis federativos, na sua ação pessoal, sirvam de exemplo, respeitem o distanciamento social, usem máscara e liderem com empatia e sentimento humanitário as suas populações. Não cabe uma transferência de responsabilidade – o tradicional ‘jogo de empurra’ – em um momento dramático e sem precedentes como este”, encerra a nota.