A coligação “A Verdadeira Mudança”, de Carlos Amastha (PSB), afirmou em nota no início da tarde desta quarta-feira, 3, que os colombianos Diego Mejio, 34 anos, e Miguel Rodriguez, 25, presos nessa terça-feira, 2, pela Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Palmas, não reconheceram o material de campanha do pessebista entre as provas apresentadas contra eles.
Para a coligação, isso revela “de forma inequívoca que possíveis ilações sobre a vinculação dos envolvidos à campanha de Amastha são absolutamente fora de propósito”.
De debate da TV Anhanguera, na noite dessa terça, Amastha chegou a elogiar e agradecer o ex-secretário estadual de Segurança Pública César Simoni (PSL), hoje candidato a governador, por ter impedido que essa mesma suposta manobra fosse feita contra ele em 2016. Conforme o candidato do PSB, nas últimas eleições municipais o governo Marcelo Miranda (MDB) teria tentado ligá-lo a esse suposto esquema de colombianos, mas Simoni, secretário da gestão, não aceitou.
Os dois colombianos foram presos nas proximidades da Área Reservada ao Comércio Ambulante (Arca), em Taquaralto, suspeitos de praticarem crimes contra a economia popular, promover ou constituir organização criminosa, contra a ordem econômica e extorsão.
Confira a íntegra da nota da coligação “A Verdadeira Mudança”:
“Os depoimentos dados oficialmente à Polícia Civil por Miguel Rodrigues Martinez e Diego Armando Mejia Lopera, colombianos presos por envolvimento em crimes de extorsão nesta terça-feira, 2, em Palmas, não reconhecendo material de campanha entre as provas apresentadas contra eles, revelam de forma inequívoca que possíveis ilações sobre a vinculação dos envolvidos à campanha de Amastha são absolutamente fora de propósito”.