Após publicação pela imprensa do Estado, o presidente regional do PSD, deputado federal Irajá Abreu, emitiu nota em que nega que sua mãe, a senadora Kátia Abreu (PDT), tenha imposto o nome dele como candidato a senador na coligação do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB). Essa seria a condição da parlamentar para que aceite levar seu grupo — que conta com Patriota, Avante e PSC, além de PSD e PDT — para a campanha de Amastha.
Essa suposta imposição da pré-candidatura de Irajá a Amastha, por Kátia, também chegou ao blog, que vinha apurando. Pessoas do grupo da parlamentar já haviam confirmado que a articulação da pré-candidatura de Osires Damaso (PSC) ao Senado teria emperrado justamente nessa condição que ela teria feito ao pré-candidato a governador do PSB.
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Fontes também confirmaram que Amastha teria, por outro lado, exigido que Damaso conseguisse o apoio de todo o grupo de Kátia para que tivesse garantido a vaga de senador.
No grupo da senadora, houve a crítica ao blog, como outros veículos publicaram nesse domingo, 15, de que Damaso abriu mão de sua pré-candidatura a governador na eleição suplementar para apoiar Kátia, e que agora, ao invés de retribuir, a senadora estaria, portanto, tentando assegurar a vaga ao filho ao lado de Amastha, em detrimento do companheiro do PSC.
Na nota enviada à imprensa, Irajá diz que Amastha teria tido com ele “um único encontro a pedido do próprio candidato na casa da senadora Katia Abreu”. Conforme a nota, o pré-candidato pediu “apenas o apoio para sua chapa majoritária já definida e apresentada por ele”.
Por fim, o deputado ressalta que o grupo formado por PSD, PDT, Patriota, Avante e PSC “não dialoga por recados e também não faz política pela imprensa”. “Discutimos a política frente a frente”, avisou.
Ainda segundo informações de bastidores, Kátia estaria negociando espaço na chapa de senador do governador Mauro Carlesse (PHS), onde é mais difícil. O gestor já tem compromisso com o ex-governador Siqueira Campos (DEM) e o deputado federal César Halum (PRB), e ainda estão na fila o senador Ataídes Oliveira (PSDB) e o ex-deputado federal Eduardo Gomes (SD).