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Pré-candidato do Rede, Marlon Reis avista: “Não basta se autoproclamar novo”

Cleber Toledo por Cleber Toledo
05/02/2018 às 16:25
em Política
Tempo de leitura: 11 minutos
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Marlon Reis diz que seu projeto “não é um mandato”, mas “redefinir a história política do Tocantins”

Ex-juiz e advogado Marlon Reis é candidato a governador pela Rede Sustentabilidade

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Pré-candidato a governador pelo Rede Sustentabilidade, o advogado e ex-juiz Marlon Reis, de 48 anos, é pedroafonsino de nascimento, mas deixou o Tocantins ainda criança. Com a família, deu uma volta pelo País. Primeiro se fixou em Londrina (PR), depois foi a vez de Anápolis (GO) e, por fim, se estabeleceu no Maranhão. Lá Marlon se formou em direito, fez carreira na magistratura, mas procurou sempre se manter na divisa para ficar próximo do seu Estado de nascimento, para onde se deslocava com frequência para ver a mãe, que se mudou para Palmas.

O filho do Tocantins se tornou personalidade de reconhecimento nacional e uma referência quando o tema é ética na política. Liderou a grande mobilização dos brasileiros para construir uma lei de iniciativa popular que colocasse a biografia do político em debate. Foi assim que nasceu a Lei da Ficha Limpa, uma das únicas iniciativas reais para moralizar a política brasileira nestes anos em que a indignação começa ganhar um volume como nunca antes visto no País.

É esta porta aberta à novidade, como define o pré-candidato, que Marlon Reis pretende atravessar para chegar ao Palácio Araguaia em outubro. “As pessoas estão cansadas de algo que se institucionalizou no Tocantins, que é a chamada ‘política de vaqueiros’”, avaliou.

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Mas outros também forçam a passagem por essa porta se apropriando do rótulo de “novo”. Contudo, Marlon alerta que nem tudo é o que aparenta: “O discurso não basta. Não basta se autoproclamar. Aliás, nem é necessário se autoproclamar. O mais importante é ser”, orientou.

Sem “vaqueiros” para defender seu nome, Marlon conta com uma grande rede de voluntários por dezenas de municípios, com profissionais liberais, estudantes, juventude e mulheres. “Esse é o nosso primeiro trabalho: formar uma aliança com o povo diretamente”, revelou.

Leia a íntegra da entrevista do ex-juiz ao CT:


[bs-quote quote=”Há um evidente quadro de colapso de um modelo. O nível de desgaste e rejeição é evidente” style=”default” align=”left” color=”#ffffff” author_name=”Marlon Reis” author_job=”Ex-juiz e advogado ” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2017/12/MarlonReis60.jpg”][/bs-quote]


CT — Antes de colocar sua pré-candidatura qual era a sua relação com o Tocantins, seu Estado de nascimento?

Marlon Reis — Sou um tocantinense que morava no Maranhão por razões de trabalho. Minha família toda está aqui. Então, sempre eu estava aqui, visitando especialmente Palmas por causa da presença da minha mãe, que sempre morou na cidade. Assim, os vínculos afetivos sempre me trouxeram de volta ao meu Estado. Tanto que, no Maranhão, quase todas as minhas comarcas eram da margem da divisa, Alto Parnaíba, Riachão, Balsas e, por último, João Lisboa, que fica ali próximo a São Miguel do Tocantins. Sempre escolhi essas cidades para ficar mais próximo do meu Estado. Enquanto todos os juízes do Maranhão sonhavam em ir para perto de São Luis, eu sempre ficava nas comarcas mais distantes da capital para ficar aqui perto. Por isso, a minha relação sempre foi permanente com o Estado.

CT — O sr. saiu com quantos anos aqui do Estado?

Marlon Reis — Eu saí com quatro anos para ir para o Paraná, em Londrina, ideia da minha mãe, que era professora do Colégio Cristo Rei, lá de Pedro Afonso, mas que queria, naquela época uma dificuldade imensa no nortão de Goiás, um futuro melhor do ponto de vista educacional para a gente. Convenceu meu pai a nos levar primeiro para o Paraná, e ficamos alguns anos lá, depois fomos para Goiás, em Anápolis, e, por fim, fomos para o Maranhão, onde eu cursei a faculdade e me tornei juiz.

CT —Então já acompanha a política do Tocantins há muitos anos. Como o sr. avalia o momento político que o Estado vive hoje?

Marlon Reis — Em primeiro lugar acho que há um evidente quadro de colapso de um modelo. O nível de desgaste e rejeição é evidente. Em todas as camadas sociais eu encontro isso. Existe uma porta aberta para novidade, que é imensa. As pessoas estão percebendo, fruto de uma nova era de fluxo informacional. Fruto também desse exaurimento de um modo de proceder, que naturalmente é excludente, naturalmente deixa feridos pelo caminho. Então, tudo isso foi se formando para ter um quadro que, a meu ver, está com portas abertas para novidade.

[bs-quote quote=”A política tradicional acha equivocadamente que pode manejar a vontade do povo como se estivesse tratando com rebanho bovino” style=”default” align=”right” color=”#ffffff” author_name=”Marlon Reis” author_job=”Ex-juiz e advogado ” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2017/12/MarlonReis60.jpg”][/bs-quote]


CT — E a sua pré-candidatura, de que forma que ela chega, quais as possibilidades de aliança? Como pretende trabalhar o fortalecimento dessa pré-candidatura?

Marlon Reis — Primeiro me apresentar diretamente à sociedade. Eu ainda sou praticamente um desconhecido em meu próprio Estado. É natural, pelo fato deter ficado a maior parte do tempo fora nesse período. Entretanto, há uma empatia muito grande, pelo fato de que eu conheço realmente a realidade daqui, vivenciei isso sempre e posso dizer que tenho a cor da pele do tocantinense em geral. Então, há uma empatia muito grande, que serve para abrir as portas. As pessoas, por outro lado, estão com uma vontade de ver coisas acontecerem, a partir da ideia que sempre pregamos. Se eu fosse tentar o mesmo discurso que eu faço dez anos atrás, seria puramente perda de tempo, eu diria. Só que hoje não mais. Estamos conseguindo montar grupos de voluntários em todos os lugares por onde passamos, de profissionais liberais, estudantes, juventude, mulheres, e pessoas que estão abraçando efetivamente a causa. Esse é o nosso primeiro trabalho: formar uma aliança com o povo diretamente.

As pessoas estão cansadas de algo que se institucionalizou no Tocantins, que é a chamada “política de vaqueiros”. Tratam o povo como gado e, por isso, não precisam dialogar, e às vezes, têm até receio de dialogar com ele diretamente por causa de erros do passado. Mas, fundamentalmente, a política tradicional acha equivocadamente que pode manejar a vontade do povo como se estivesse tratando com rebanho bovino. E isso acabou. As pessoas não votam mais assim. Poderiam perceber, inclusive, pela análise das eleições que já aconteceram. Nas últimas eleições, os governantes, com a maioria dos prefeitos e a máquina do Estado, não conseguiram eleger seus sucessores. Então, faz tempo que o povo do Tocantins vem se preparando para um momento de voto independente.

Mas eles não perceberam isso. Falo porque já ouvi uma crítica de que eu não teria capacidade de crescer porque não tenho “vaqueiros”. Acho que é por isso que eles perderão, porque estão confiados que o povo está dependente deste tipo de coisa.

[bs-quote quote=”É preciso romper com padrões que submetem o jogo político a um perfil próximo ao mundo dos negócios” style=”default” align=”left” color=”#ffffff” author_name=”Marlon Reis” author_job=”Ex-juiz e advogado ” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2017/12/MarlonReis60.jpg”][/bs-quote]


CT — E tem esta questão do “novo” hoje. Vemos grupos se autointitulando “novo”,  representantes da “nova política”. Para o sr., o que é ser novo e nova política?

Marlon Reis — Para ser novo não basta nunca ter exercido um mandato. O João Dória, em São Paulo, até hoje diz que não é político, apesar de ser um prefeito. Mas ele é incrivelmente político e incrivelmente velho. Ele faz parte da mesma máquina que sempre fez o poder estadual lá, do PSDB em São Paulo. Então, o discurso não basta. Não basta se autoproclamar. Aliás, nem é necessário se autoproclamar. O mais importante é ser, e, para ser verdadeiramente novo, é preciso romper com padrões que submetem o jogo político a um perfil próximo ao mundo dos negócios. É isso a que estamos, infelizmente, acostumados. Você compra apoio político, compra voto, compra emendas. Tudo é matéria de troca. Isso, exatamente, levou ao colapso econômico virtual observado no Tocantins, e do Brasil. Esse modelo não está quebrando apenas o Tocantins, está falindo o Brasil. Nós precisamos fazer essa mudança não é por razões moralistas ou utópicas. Precisamos fazer essas mudanças por racionalidade. 

Quando eu me deparo com alguns empresários que já nos apoiam, eles falam isso. O motivo de eles se aproximarem é a observação de uma realidade: ou ela muda, e se transforma num modelo de gestão minimamente viável, ou, então, já se sabe para que caminho se está indo. Porque basta observar.

Nós tivemos muitos avanços. O próprio surgimento do Tocantins foi uma coisa formidável, mas chega. Já são 30 anos quase. Agora está na hora de pensarmos em como será, aprender com o que fizemos, aprender com os erros cometidos. Reconhecer que muitos erros foram cometidos não para perseguir ninguém, mas para virar a página. Precisamos de um novo Tocantins, precisamos virar essa página.

CT — Como seria uma gestão Marlon Reis? Como conciliar a massa falida que se herdará com as demandas sociais?

Marlon Reis — Curiosamente, minha vida de magistrado me levou a me aproximar muito do tema da gestão. Além de ser o administrador da minha pequena unidade jurisdicional, e me perceber como tal e começar a me comportar como um gestor, eu sentia a necessidade de estudar o tema. Fui fazer uma pós-graduação em gestão pública. E na época nem imaginava ainda candidatura, mas por interesse real pelo tema. Depois fui convidado pela presidência do Tribunal de Justiça a coordenar o Núcleo de Planejamento Estratégico do Poder Judiciário do Maranhão. Então, isso me deu uma visão do todo de um instituição grande, com orçamento alto, e com a necessidade de planejar.

Tive outra oportunidade de exercer o cargo administrativo grande, que foi no Tribunal Superior Eleitoral [TSE], como juiz-auxiliar da presidência, a convite do ministro Ayres Britto.

Tudo isso me formou para ver as coisas de maneira muito pé no chão. Não adianta. Eu leio certas coisas assim que não dá. Não é possível que nós pensemos que dá para ganhar eleição fazendo bravata, prometendo o impossível. Ora, se o Estado está, e de fato está, em situação pré-falimentar, não há milagre no mundo que vá fazer com que ele, de uma hora para outra, se reverta. Então, é preciso compreender profundamente. Já tenho estudado o assunto, levantei dados, tenho estudado elementos importantes da situação da crise fiscal, financeira e orçamentária do Tocantins, mas o grosso da informação eu só disporei depois de uma eleição, na fase de transição e, especialmente, já no exercício do governo. Aí é hora de analisar concretamente, fazer o diagnóstico e, com uma equipe extremamente capaz, buscar soluções.

Quando eu falei equipe capaz, os partidos políticos que participarem comigo do processo, obviamente, que terão todo acesso a governar. Quem participar do processo político junto conosco, governará junto conosco. Mas vamos pedir que sempre nos encaminhe os melhores quadros.

[bs-quote quote=”Não quero (apoio daqueles) que são responsáveis pela bancarrota do Estado, que são aqueles que ultimamente governaram o Tocantins” style=”default” align=”center” color=”#ffffff” author_name=”Marlon Reis” author_job=”Ex-juiz e advogado ” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2017/12/MarlonReis60.jpg”][/bs-quote]


CT — E como vai ser esse leque de aliança? Nesse contexto que falou, de uma política também falida do Estado, com quem o sr. teria disposição em fazer uma aliança?

Marlon Reis — Olha, há muitos segmentos com quem eu posso estar aliado. Eu tenho conversado com vários. Não mencionarei especificamente por serem coisas que estão muito em aberto. Mas faço questão de visitar, inclusive, para dizer das portas abertas. Sou uma pessoa que tem uma profundidade no discurso, mas não sou radical na ação. E sei da necessidade de adoção de medidas para tornar concreta a possibilidade eleitoral.

Pretendo ganhar a totalidade dos votos de opinião, votos completamente livres. Tenho o dever de tentar conquistar esses votos de opinião. Além deles, eu quero muito os votos daqueles que são liderados por pessoas que, apesar de terem participado de gestão de governos anteriores, estão dispostos a mudar. Na verdade, é mais fácil eu dizer com quem eu não posso me aliar do que traçar o perfil daqueles que espero que sejam meus aliados.

E os que não quero são aqueles que são responsáveis pela bancarrota do Estado, que são aqueles que ultimamente governaram o Tocantins, e também aqueles que têm a vida comprometida por condenações criminais, vinculados a fatos infamantes. Quando falo isso também não é por questão de purismo, eu ajudei a construir marcos legais importantes sobre isso, especialmente a Lei da Ficha Limpa, e eu sei que tenho que preservar essa minha biografia, senão eu caio do meu próprio palanque. Eu nem começo o processo.

Por outro lado, não quer dizer que estejamos generalizando. Que tenha qualquer problema, que tenha problema administrativo.

CT — Ou seja, não vai seguir o exemplo daqueles que já disseram que “todo mundo é vagabundo”…

Marlon Reis — É… Se eu for partir por desse pressuposto, então, não existe santo algum. Quem administrou tem algum processo de contas, alguma ação de improbidade. Não é disso que estou me referindo. Faz parte até da vida do administrador. Pessoas que estão com processo em andamento, cuja culpa não foi demonstrada em nada, ou então a matéria é puramente administrativa, está pendente de um recurso, não é desses que estou falando. Estou falando daqueles que se enfronharam num universo de criminalidade, do crime organizado, desviando verba pública, esse não estará no meu palanque, de forma alguma.

[bs-quote quote=”A Lei da Ficha Limpa é blindada, não será mudada, porque ela é protegida pela sociedade” style=”style-2″ align=”right” color=”#ffffff” author_name=”Marlon Reis” author_job=”Ex-juiz e advogado ” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2017/12/MarlonReis60.jpg”][/bs-quote]


CT —Num outro tema importante para o sr. e o mundo político, há movimentações para alterar a Lei da Ficha Limpa, mas a presidente do STF [Supremo Tribunal Federal], ministra Cármen Lúcia, disse semana passada que não vê possibilidade de qualquer mudança nessa legislação. A Lei da Ficha Limpa está consolidada?

Marlon Reis — A Ficha Limpa está totalmente consolidada. Não há razão para rever uma lei que melhorou o Brasil. Eu digo que o principal legado da Lei da Ficha Limpa não são as normas que ela instituiu, mas o debate que ela trouxe. Porque antes nós não tínhamos nesse volume o debate sobre a biografia dos candidatos. Era algo menor. Os partidos sempre escolhiam o candidato a partir de sua capacidade de vitória e ignorava a biografia. Hoje não. Hoje é um assunto dos mais relevantes, inclusive, muitas pessoas perdem eleições, justamente, atacadas em sua vida pregressa. Então, entrou no meio da cultura política.

A Lei da Ficha Limpa é blindada, não será mudada, porque ela é protegida pela sociedade. Eu falo isso porque nós monitoramos sempre os projetos de lei para evitar alterações. Não é de hoje que elas vêm sendo tentadas. Um deputado da Bahia apresentou um projeto com a finalidade de mudar alguns elementos que tornariam praticamente morta a Lei da Ficha Limpa. Quando descobrimos e divulgamos isso, houve uma avalanche de manifestações sobre o Congresso Nacional e foi uma questão de dois dias para o deputado voltar atrás.

Essa lei é protegida porque nós a construímos coletivamente. Se fosse uma lei comum, que um deputado conseguiu convencer seus pares e aprovar, ela correria certo risco. Mas a blindagem da Lei da Ficha Limpa reside na maneira como ela foi construída nessa grande mobilização para um projeto de lei de iniciativa popular. Mas há muito receio, ainda mais em ano eleitoral, em se tentar mexer numa lei que o povo inteiro aplaude.

CT — Há possibilidade de o sr. recuar na candidatura, definir outro cargo para a disputa, como algumas vezes se comenta nos bastidores?

Marlon Reis — Quero deixar claro que houve uma decisão. Tive muitas conversas com o partido, tanto na executiva nacional, como aqui no Estado. Ouvi muitos aliados, estive com muitos políticos do Estado antes de tomar essa decisão de sair candidato ao governo. Eu não tenho nenhuma postura intransigente, mas tenho o direito de tomar decisões. Nós queremos alianças, queremos conversar com todos aqueles que estejam dispostos a participar deste projeto. O projeto é irrevogável, tomamos uma decisão final de apresentar meu nome nas urnas em 2018 como candidato ao governo do Tocantins, e em nenhuma outra oposição mais.

Tags: Eleições 2018Marlon Reis
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