O deputado estadual Eduardo Fortes está constantemente defendendo e propondo na Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins (Aleto) ações e projetos pontuais para o combate à fome do estado. Em sessão ordinária realizada nesta quarta-feira, 24, o parlamentar apresentou as seguintes proposituras: instituição do Programa Tocantins Livre da fome e a criação de redes de unidades sociais produtoras de refeições no combate à fome; e solicitou a realização de estudos técnicos sobre a viabilidade de implantação de programa de combate à fome e ao desperdício de alimentos em todo o estado.
“Do discurso à prática, precisamos urgentemente combater à fome no Tocantins”, disse o parlamentar que há mais de seis anos implantou o projeto Horta Comunitária que atende milhares de famílias de setores de Gurupi, região Sul e Sudeste, além de associações e entidades carentes. Semanalmente são distribuídas toneladas de hortífrutis, assegurando assim alimentação saudável e nutritiva gratuitamente na mesa de tocantinenses.
“A fome dói e muito”, destacou o presidente da Aleto e deputado estadual Amélio Cayres ao comentar as solicitações apresentada por Fortes. “Com certeza você terá apoio dos 23 colegas da Casa nas suas proposituras apresentadas”, disse. Após aprovação no legislativo, as solicitações serão encaminhadas ao executivo estadual.
Exemplo
Eduardo Fortes mencionou como exemplo o programa Mais Nutrição do Governo do Estado do Ceará que proporciona alimentação saudável e combate o desperdício de alimentos e a garante a segurança alimentar. O parlamentar também propôs uma visita técnica ao programa Mais Nutrição e elaboração de estudos sobre a viabilidade de implantação de projeto igual ou semelhante no Tocantins.
O programa cearense mantém um banco de alimentos “in natura” – frutas e legumes – que seriam desperdiçados pelos comerciantes da Ceasa, por falta de demanda ou condições estéticas, mas que permanecem adequados ao consumo humano e contém suas características nutricionais preservadas.
Através de fábricas de mix de legumes e polpa de frutas, o programa prepara e distribuem regularmente, alimentos para crianças, jovens, adultos e idosos, de comunidades com baixos índices de desenvolvimento econômico e social.
Também contemplam as instituições, associações, organizações e coletivos da sociedade civil com atuação em áreas e segmentos em situação de vulnerabilidade social, que se inscrevem a partir de editais abertos pelo órgão responsável. (Da assessoria de imprensa)