A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga aplicações temerárias do Instituto de Previdência Social de Palmas (PreviPalmas) voltaria a realizar oitivas de testemunhas na sessão desta segunda-feira, 15, mas nenhum dos sete convidados compareceram. Apenas dois justificaram a ausência. Além disto, o ex-presidente da entidade no período dos investimentos, Maxcilane Fleury, novamente não foi localizado pelo oficial de Justiça.
Além de Max Fleury, estavam previstos para serem ouvidos nesta segunda-feira os ex-gestores da Reag João Carlos Falbo Mansur e Pedro Monteiro Matos; o ex-presidente da Cais Mauá Paulo Antônio José de Lima; e os membros da Icla Consultoria: Luiz Eduardo Franco de Abreu, presidente; Júlia Vassalo Maia da Costa, diretora; e Antônio José de Lima, diretor.
Apenas os dois ex-gestores da Reag apresentaram justificativa à CPI do PreviPalmas, ambos argumentaram a impossibilidade de comparecer à sessão devido ao curto prazo entre a recepção da intimação e a audiência. A comissão remarcou para segunda-feira, 22, a oitiva de Pedro Monteiro Matos, e para o dia 29 a de João Carlos Mansur.
Para o dia 29 deste mês também ficou a oitiva de Max Fleury. “Para que seja cumprida a intimação pelo oficial de Justiça”, disse o presidente da comissão, Milton Néris (PP), durante a sessão desta segunda-feira, 15, que ainda aprovou a convocação para a mesma data da ex-presidente do PreviPalmas Wally Aparecida Macedo Vidovix.
Em relação aos que foram devidamente intimados, mas que não compareceram e sequer deram justificativa, Milton Néris esclareceu ao CT que o jurídico será acionado para tomar “as devidas providências” para estes casos. Segundo o presidente da CPI, os faltosos poderão ser conduzidos coercitivamente, receber multa e serem obrigados a pagar as custas processuais.