A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Palmas sobre a concessão dos serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário encerrou apenas nesta sexta-feira, 7, a oitiva do diretor-presidente da BRK Ambiental do Tocantins, José Mário Ribeiro, iniciada na segunda-feira, 3.
FALTA DE TRANSPARÊNCIA
Conforme a Casa de Leis, um dos pontos mais debatidos da sessão foi a questão da revisão tarifária. Segundo o presidente da CPI, Josmundo Vila Nova, o consumidor de Palmas paga uma tarifa acima da média nacional. “Fizemos um estudo comparativo e em Palmas o metro cúbico de água está muito acima do cobrado em outras cidades do Tocantins e de outros estados do Brasil. Há uma falta de transparência por parte da BRK por não detalhar a planilha de custos que embasa a tarifa cobrada em Palmas”, concluiu.
DAR VOZ ÀS RECLAMAÇÕES
Josmundo Vila destacou que a oitiva teve como objetivo principal dar voz ao descontentamento da população palmense em relação à BRK. “Recebemos muitas reclamações por parte da população no tocante ao fornecimento de água, no entanto, o executivo quando questionado pela Comissão sobre os problemas, infelizmente, muitas perguntas ficaram sem respostas satisfatórias, o que exigirá uma análise mais profunda dos documentos por parte da CPI”, afirmou.
COMISSÃO SEGUE ABERTA
A CPI da BRK em Palmas segue em andamento, com reuniões ordinárias às segundas-feiras. Em breve a comissão apresentará o relatório final, com as respostas e possíveis soluções para as altas tarifas de água e esgoto praticadas em Palmas.