A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou um pedido de prisão preventiva de 21 investigados no esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas. Membros do colegiado, os tocantinenses Dorinha Seabra e Ricardo Ayres (Republicanos) foram favoráveis à iniciativa.
SEGUE PARA A ANÁLISE DO SUPREMO
A solicitação foi apresentada pelo relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil–AL), e agora seguirá para análise do ministro André Mendonça, no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os investigados estão ex-diretores do INSS, empresários, advogados e lobistas — entre eles Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e Alessandro Antonio Stefanutto, ex-presidente do instituto.
UMA DAS PRÁTICAS MAIS PERVERSAS
“Estamos falando de milhares de brasileiros que confiaram no sistema previdenciário e foram lesados de forma cruel. Nosso dever é garantir justiça para quem mais precisa de proteção. Fraudar aposentados e pensionistas é uma das práticas mais perversas contra o povo brasileiro. Os responsáveis respondam pelos seus atos e para que possamos fortalecer os mecanismos de controle e prevenção de novos casos”, destacou a senadora Dorinha Seabra.
É DEVER DO PARLAMENTO AGIR COM FIRMEZA
Durante a votação, Ayres reforçou a importância de medidas firmes contra o esquema criminoso, lembrando o impacto direto sofrido por milhões de brasileiros: “Estamos diante de fraudes que vitimaram milhões de brasileiros, aposentados e pensionistas que dedicaram a vida ao trabalho. É dever do Parlamento agir com firmeza para proteger os mais vulneráveis e garantir que a lei seja aplicada”, afirmou o deputado.
MEDIDA INDISPENSÁVEL
Para o parlamentar, diante do volume de provas e do prejuízo causado, a prisão preventiva é medida indispensável. “Por isso defendi a prisão preventiva. Há indícios fortes e provas suficientes contra os acusados. Não faz sentido que pessoas que causaram um prejuízo tão grande fiquem soltas, enquanto tanta gente cumpre pena por delitos muito menores. Precisamos dar uma resposta firme em defesa dos brasileiros”, concluiu.