Alvo das críticas do prefeito de Palmas e pré-candidato a governador, Carlos Amastha (PSB), feitas em Araguaína, o presidente regional do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Derval de Paiva, garantiu em seu discurso no 3º Encontro Estadual do partido, nesse sábado, que o pessebista “vai levar, do conjunto do bom senso, dos educados, dos respeitosos, dos amorosos deste Estado, tudo que ele tem direito: “É uma surra, é uma sova, é uma taca!”, disparou sob aplausos.
Isso porque, justificou Derval, “não tem nenhum outro que veio para esta cidade, para este Estado, dos tempos do norte de Goiás, ou agora, Tocantins, que tenha cometido tanto desatino com a gente deste Estado que tanto lutou para se transformar”.
O emedebista vou a defender a necessidade de união geral para enfrentar Amastha nas eleições de outubro. “Não tem pudor, não tem porquê, não nos reunirmos numa sala só, todo este grupo que tem serviços prestado a este Estado”, afirmou. “Pra quem, por quem e em troca de quê, tanta agressão? Isso nos leva a por certo, mais uma vez, por em prática o que falei em entrevistas: vamos nos unir, vamos nos reunir, vamos conversar. Porque se houver uma conjunção de esforços, interesses e necessidade, a taca é no primeiro turno, e é enorme!”
De toda forma, ponderou Derval, se a união não for possível no primeiro turno, que seja no segundo. “Todos têm razão, direito e legitimidade para postular, vamos só respeitar, porque o segundo turno, se vier, é a segunda taca. Não tenho dúvida disso, não, nenhuma, nenhuma”, avaliou. “Amor ao Tocantins, nós todos temos. Vontade de servi-lo, nós todos temos. Agora, vergonha, brio, o Estado está instigado a tê-lo, porque não é mais possível aguentar esta figura aqui.”
Em seguida, o presidente regional do MDB conclamou a militância: “É brasileiro? É um bom tocantinense? Siga-nos! Vamos partir para as ruas a partir de amanhã! Nós vamos lhes assegurar: esta vai ser a campanha mais bonita possivelmente já acontecida neste Estado!”