Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentaram nesta sexta-feira, 6, um pedido de medida cautelar ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, na tentativa de impedir a prisão do petista.
Em nota, os magistrados argumentaram que a ordem de prisão imposta pelo juiz federal Sérgio Moro é uma “detenção arbitrária” e “demonstra a necessidade de um tribunal independente examinar se a presunção de inocência foi violada no caso de Lula”.
Além disso, o documento, segundo o comunicado, pede a análise das “alegações sobre as condutas tendenciosas do juiz Sérgio Moro e dos desembargadores contra o ex-presidente”.
A medida foi enviada pelos advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, em conjunto com o britânico Geoffrey Roberson QC, especialista em direitos humanos. No ano passado, Lula já havia denunciado Moro na ONU, acusando-o de abuso de poder e violação do direito de sua defesa na Lava Jato.