Alvo da operação da Polícia Federal (PF) que investiga aplicações Instituto de Previdência Social de Palmas (PreviPalmas), o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) se manifestou ainda na manhã desta sexta-feira, 24, por meio de nota da assessoria jurídica, a cargo de Marlon Reis. O advogado também se manifestou por vídeo, questionando a atuação da corporação.
ATO ABUSIVO E INJUSTIFICADO
A nota garante que Carlos Amastha “nunca teve” ligação com os casos investigados e demonstra confiança de que isto será “comprovado de maneira cristalina” com os documentos que foram apresentados no processo. Para além da alegação de inocência, o texto faz críticas à operação. “Importante destacar que o que houve hoje foi um ato absolutamente abusivo e injustificado aos olhos da lei. Isso será plenamente provado ao longo das investigações”, justifica.
TEOR POLÍTICO
A defesa ainda observa o período em que a ação da Polícia Federal foi deflagrada. “O que fica evidente é uma ação política orquestrada, envolvendo injustamente o nome de Amastha, numa investigação da qual não tem envolvimento algum. E isso se dá justamente num período eleitoral, na tentativa brutal de manchar sua imagem como pré-candidato a prefeito”, destaca.
AMASTHA NÃO OCUPA CARGOS PÚBLICOS HÁ MAIS DE 6 ANOS
A nota lembra que as aplicações já foram alvo de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), investigação da própria prefeitura na época e de auditoria do Tribunal de Contas (TCE). “Em todas essas investigações, ficou absolutamente claro que não houve qualquer envolvimento de Amastha”, diz o texto, apesar do relatório da CPI apontar o vice-prefeito como “responsável solidário”. “Há mais de 6 anos, Amastha não ocupa cargo público algum. Todos os seus recursos são resultado do suor do seu trabalho digno na iniciativa privada, como é de conhecimento irrestrito da sociedade, o que torna a ação de hoje ainda mais injustificada e arbitrária”, encerra.
NÃO HÁ ILEGALIDADE EM MOVIMENTAR RECURSOS EM ESPÉCIE
Em vídeo, Márlon Reis reforça o discurso adotado na nota, negando qualquer envolvimento de Amastha e questionando a operação. “Ele foi vítima de ato abusivo, com exposição da sua imagem, da sua honra, justamente no momento eleitoral, o que é muito curioso, especialmente levando em conta o fato de que ele não tem nenhuma ligação com o assunto investigado”, afirma. O advogado também abordou o fato dos agentes terem encontrado dinheiro nas diligências. “Seus recursos são todos decorrentes da sua atividade privada. Não há ilegalidade alguma em movimentar recursos em espécie, sendo que ele e sua esposa são grandes empresários conhecidos como tal no Tocantins e até nacionalmente”, pontua.
Veja a manifestação de Marlon Reis, advogado do ex-prefeito Carlos Amastha:
Leia a íntegra da nota:
“Sobre o ocorrido hoje, é fundamental esclarecer que Carlos Amastha não tem, nem nunca teve, qualquer envolvimento ou ligação com os atos ocorridos no Previpalmas. Todos os documentos que foram juntados ao processo apenas comprovarão de maneira cristalina que Amastha não tem qualquer envolvimento com o fato.
Importante destacar que o que houve hoje foi um ato absolutamente abusivo e injustificado aos olhos da Lei. Isso será plenamente provado ao longo das investigações.
O que fica evidente é uma ação política orquestrada, envolvendo injustamente o nome de Amastha, numa investigação da qual não tem envolvimento algum. E isso se dá justamente num período eleitoral, na tentativa brutal de manchar sua imagem como pré-candidato a Prefeito de Palmas.
Os fatos discutidos já foram objeto de uma CPI na Câmara Municipal de Palmas, proposta pelo próprio Amastha enquanto prefeito da Capital, de uma investigação dentro da Prefeitura Municipal com auditoria das contas do instituto e de análise minuciosa feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) nas contas do Previpalmas e em todas essas investigações, ficou absolutamente claro que NÃO HOUVE qualquer envolvimento de Amastha.
Há mais de 6 anos, Amastha não ocupa cargo público algum. Todos os seus recursos são resultado do suor do seu trabalho digno na iniciativa privada, como é de conhecimento irrestrito da sociedade, o que torna a ação de hoje ainda mais injustificada e arbitrária, tal como será provado ao longo das investigações.
EQUIPE JURÍDICA DE CARLOS AMASTHA“