Os deputados da base saíram em defesa das exonerações promovidas na sexta-feira, 19, pelo governador Mauro Carlesse (PHS). Já Paulo Mourão criticou as medidas do Executivo e as baixas na Secretaria de Segurança Pública, segundo ele, uma das áreas mais problemáticas no Tocantins.
Stalin Bucar (PR), José Bonifácio (PR) e Valderez Castelo Branco (PP) defenderam a iniciativa do governador com vistas ao enxugamento da máquina e ao enquadramento do Estado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Stalin Bucar defendeu a necessidade das ações para que projetos não sejam prejudicados devido à crise fiscal do Estado, além de possíveis impedimentos no recebimento de repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE), empréstimos e financiamentos.
“O governador Carlesse adotou a medida certa e não pode ceder a pressões de adversários e sindicatos por iniciar cortes importantes para o Estado. O afastamento desses delegados dos cargos de confiança não tem o propósito de impedir nenhum inquérito, pois eles continuarão em suas funções técnicas e administrativas, com mais tempo para se dedicar às investigações”, afirmou Stalin.
Valderez Castelo Branco sustentou que as exonerações ocorrerão em todas as secretarias, e que todos os cargos de confiança estão sendo analisados para os devidos cortes.
Por sua vez, Paulo Mourão lamentou o fato e tachou as exonerações de “ato intimidatório”. “Se fosse para reduzir custos, isso deveria ser exposto em um projeto amplo para todas as pastas, até porque a economia do ato será mínima. O Estado precisa de reforma administrativa para o controle de gastos”, ressaltou o parlamentar. (Com informações da Ascom da ALTO)