Crescem nos últimos dias os boatos de que o deputado federal César Halum (PRB) poderia perder a vaga de senador, que lhe estaria assegurada na majoritária do governador Mauro Carlesse (PHS). No entorno de Carlesse, a informação é de que Halum será o candidato, sem chances de reviravolta, mas o “fogo amigo” é intenso.
No meio do tiroteio silencioso, PP e PRB avisam que se mexer em Halum é pedir para os dois partidos deixarem a base governista, o que prometem que farão sem titubear.
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O PP é a maior legenda da pré-campanha de Carlesse, o que significa mais representatividade em Brasília, mais tempo de TV e maior fundo eleitoral.
Mais “café no bule” que os progressistas só PSDB, que já está fechado com Carlos Amastha (PSB), PT e MDB, nenhum pouco dispostos a conversar com o governo. Assim, a perda do PP pode ser um grande prejuízo.
Foram PP e PPS que levaram Halum para a base palaciana na eleição suplementar. O deputado estava conversando com o senador Vicentinho Alves (PR), quando seus aliados prioritários o pressionaram a aderir a Carlesse. Halum teve o compromisso da vaga de senador e resolveu ir.