O diretor do Banco Mundial no Brasil, o alemão Martin Raiser, defendeu ao jornal O Estado de S.Paulo desse domingo, 11, que os Estados adotem medidas como o aumento da contribuição previdenciária dos servidores, reforma da máquina pública e revisão de regras de ajuste automático dos salários. “Essa discussão, de uma forma ou de outra, chegará a Brasília, porque os Estados vão quebrar”, avisou Raiser.
Segundo ele, a aguda situação fiscal dos Estados requer a reforma do sistema próprio das aposentadorias dos servidores estaduais e uma proposta que vai ter de ser bem mais radical do que aquela que está agora no Congresso em relação ao regime dos servidores da União. O diretor afirmou que os governos estaduais terão de fazer um esforço maior.
No caso do Tocantins, a seriedade da crise fiscal do Estado leva o governador reeleito Mauro Carlesse (PHS) a colocar essa pauta em todas as conversas que têm mantido com deputados e dirigentes de outros Poderes.
O governo prepare um ajuste fiscal e fala em reequilibrar as contas ainda no primeiro semestre de 2019.