A Rede Cuidar teve a primeira agenda divulgada nesta quinta-feira, 24, dois meses após o lançamento. O programa é coordenado pela primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, e prevê integrar ações de combate à pobreza e violações de direitos sociais no Estado.
GESTÃO PÚBLICA INTEGRADA
Conforme o governo, a Rede Cuidar foi estruturada com base na lógica da gestão pública integrada. A proposta é articular e dar visibilidade aos projetos desenvolvidos por diferentes secretarias, promovendo ações coordenadas e mais eficazes, especialmente nas comunidades em situação de vulnerabilidade. A ideia é que o programa fortaleça iniciativas já existentes e possibilite a criação de novas frentes de atuação, assegurando que a entrega das políticas públicas aconteça de forma mais ampla e consistente..
APRESENTAÇÃO DOS MEMBROS
A primeira reunião da Rede Cuidar ficou marcada pela apresentação oficial dos membros titulares e suplentes dos 17 órgãos que integram o Comitê Gestor do programa. “Temos uma parcela da população que vive em vulnerabilidade: pessoas passando fome, mulheres sendo agredidas, crianças sem material escolar, animais abandonados. Diante disso, não podemos caminhar sozinhos. Precisamos estar juntos para alavancar o social no Tocantins. Cada secretaria presente tem uma importância enorme nesse processo. E se, por acaso, ainda não houver um projeto estruturado, nós podemos e vamos desenvolver juntos”, afirmou Karynne Sotero no encontro.
CONDUÇÃO DINÂMICA E ESTRATÉGIA DA PRIMEIRA-DAMA
Para o secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes Filho, a Rede Cuidar representa um avanço necessário para fortalecer iniciativas voltadas a áreas sensíveis. “A proposta permite alinhar os esforços das secretarias, promovendo mais organização e efetividade nas políticas sociais do estado. Com a condução dinâmica e estratégica da primeira-dama Karynne Sotero, temos confiança de que os objetivos serão alcançados, elevando a qualidade das entregas sociais em todo o Tocantins”, ressaltou o gestor em material da assessoria enviado à imprensa.
INICIATIVA CHEGA EM MOMENTO CERTO E DECISIVO, DEFENDE SEPOT
Os povos indígenas e as comunidades tradicionais estão entre os principais públicos-alvo da Rede Cuidar, e para o secretário dos Povos Originários e Tradicionais, Paulo Xerente, a iniciativa chega em um momento decisivo. “Nada na gestão pública se constrói sem planejamento, por isso essa articulação é tão importante. Na Sepot, temos uma missão muito clara: cuidar dos povos indígenas e das comunidades tradicionais – e só de quilombolas, são 43 reconhecidas no Tocantins. A Rede Cuidar foi criada no momento certo”, destacou.
PROJETOS
A Rede Cuidar coordena projetos como o Programa Educacional Bombeiro Mirim (Proebom), que já atende mais de mil crianças com foco na educação e cidadania; a distribuição de 1.400 conjuntos escolares entregues aos estudantes da rede estadual de ensino pela Secretaria da Educação (Seduc); o projeto Foco no Fogo, da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh); o Conecta Jovem, da Secretaria dos Esporte e Juventude, com mais de 2 mil jovens atendidos em 2024; e o MOVCéu, da Cultura, que leva acesso à arte e formação cultural a municípios do interior, entre outros. Além disto, ainda há projetos a serem implementados, como o Cartão Alimento, que tem o objetivo de garantir segurança alimentar e nutricional para 7 mil famílias.
SECRETARIADO EM PESO NA AGENDA
Estiveram presentes ainda os secretários do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis; da Fazenda, Donizeth Silva; da Educação, Fábio Vaz; da Comunicação Social, Márcio Rocha; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, coronel Peterson Queiroz de Ornelas; além de suplentes e representantes da Polícia Militar do Tocantins (PMTO), da Agência de Fomento, da Secretaria da Saúde (SES/TO), da Secretaria do Trabalho e da Assistência Social(Setas), da Secretaria da Cultura (Secult), da Secretaria da Mulher (SecMulher), da Secretaria dos Esportes e Juventude (Seju), da Secretaria de Igualdade Racial, da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins).
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