Os candidatos derrotados no primeiro turno da eleição suplementar atualizaram dados da prestação de contas à Justiça Eleitoral. O sistema mostra a quarta colocada no pleito, a senadora Kátia Abreu (PDT), como a responsável pela campanha mais cara, chegando a R$ 4.180.057,61 de despesas contratadas. O valor também a coloca como a postulante com o voto mais oneroso, custando R$ 46,42. A pedetista angariou o apoio de 90.033 eleitores.
Na avaliação de despesa por voto, o procurador da República licenciado Mário Lúcio Avelar (Psol) aparece na segunda colocação, isto porque os R$ 101.626,46 gastos na campanha garantiram aos socialista apenas 3.862 votos, que sequer foram considerados válidos por questionamento na Justiça Eleitoral. O apoio de cada eleitor ao candidato custou R$ 26,31, valor que superior ao do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB).
Candidato da coligação “A Verdadeira Mudança”, Carlos Amastha ficou na terceira colocação e deixou de figurar o segundo turno por pouco. Com despesas declaradas de R$ 2.403.256,62 – a segunda mais onerosa entre os derrotados -, o pessebista conquistou 123.103 eleitores. Na avaliação de despesa por resultado, o ex-prefeito gastou R$ 19,52 por voto.
Voto barato
Os responsáveis pelos votos mais baratos foram Márlon Reis (Rede) e Marcos Souza (PRTB). Ambos teriam gasto apenas R$ 4,36 por eleitor conquistado. Entretanto, a diferença de desempenho entre os dois é enorme. O primeiro angariou 56.952 votos e ficou na quinta colocação no primeiro turno, enquanto o segundo candidato somou o apoio de 2.794 eleitores, amargando a última colocação, com ou sem Mário Lúcio Avelar no páreo.
Entretanto, outra diferença significativa entre os dois foi o investimento. A campanha do candidato do Rede Sustentabilidade declarou R$ 248.764,61 em despesas, colocando-o como a terceira campanha mais cara entre os derrotados. Porém, o valor é bem abaixo dos anunciados por Kátia Abreu e Carlos Amastha. Já Marcos Souza afirma ter gasto míseros R$ 12.190,00.