A deputada federal Dulce Miranda (MDB) reforçou o pedido ao secretário de Atenção Primária à Saúde, do Ministério Saúde, Erno Harzhein, para que o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) aconteça duas vezes por ano. Harzhein foi à Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara, na quarta-feira, 28, para discutir a Medida Provisória 890, que trata de algumas alterações do Programa Médicos pelo Brasil, que substitui o Mais Médicos.
Falta vontade política
Segundo a deputada, já existe uma manifestação do governo brasileiro para que essa avaliação ocorra a cada semestre, porém, faltam alguns detalhes a serem observados. Para Dulce, isso depende, sobretudo, de vontade política.
Por que não incluir na MP?
A parlamentar tocantinense defendeu que a quantidade de vagas que se quer oferecer pelo Programa Médicos pelo Brasil — mais 13 mil para todo o País, das quais 55% para as regiões Norte e Nordeste — seria um motivo a mais para que o Revalida aconteça duas vezes ao ano. “E por que não incluir esse tema dentro dessa MP, uma vez que os estudantes que saem do Brasil devem ter igual tratamento aos que formaram no País?”, questionou.
Todos pela causa
Dulce disse que fará gestão junto à Fiocruz e ao ministro da Cidadania, Osmar Terra, para que também defendam a causa. “Eu tenho uma excelente relação com o Ministro Osmar Terra, e sei da sua sensibilidade. Também tenho conversado com colegas parlamentares a respeito do Revalida. Quero sim ajudar os nossos estudantes brasileiros com o Revalida, obedecendo claro às normas brasileiras. Profissionais competentes não podem ser rotulados só porque estudaram foram do País”, sustentou a deputada. (Com informações da assessoria de imprensa)