O senador Irajá Silvestre (PSD) voltou a fazer a defesa do papel de fiscalização do legislador nesta quinta-feira, 15, mas desta vez da Tribuna do Senado Federal. O parlamentar já tinha adotado o discurso em resposta ao editorial O recado de Wanderlei a Irajá e o caminho mais curto para ser expurgado da política, que avalia e contextualiza as constantes críticas do político à gestão do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). “Para minha surpresa, tem gente que critica este papel de fiscalização. Não querem, por exemplo, que o senador Irajá trabalhe na defesa do interesse dos tocantinenses. Já diz a sabedoria popular: quem não deve não teme. Então, quem hoje critica o nosso trabalho de fiscalização não deve estar administrando da maneira correta ou está com medo de perder os seus privilégios”, afirmou.
FISCALIZAR É DEVER QUE TENHO COMO SENADOR
O parlamentar expressou preocupação com os problemas enfrentados no Tocantins, citando mortes na rede de saúde pública, o aumento da violência, abandono de produtores rurais e aumento de tributos. Segundo o senador, é necessário priorizar estes problemas. Irajá também disse que não vai ignorar o que “vem sendo feito de errado”. “Olhar e cobrar mudanças no Estado é um dever que tenho como senador e não vou parar até que o povo do Tocantins seja bem tratado nos hospitais, viva sem violência, que tenha garantido emprego e renda, que são essenciais à cidadania e também à sua dignidade”, emendou.
CRITICAR GRAVES ERROS E PROPOR SOLUÇÕES
O senador aproveitou para listar ações do mandato, como a liberação de mais de R$ 130 milhões para os municípios do Tocantins em 2023, sendo mais de R$ 31 milhões destinados à área da saúde. Segundo Irajá, os recursos vão ajudar a construir o novo hospital do Bico do Papagaio, a implantação de uma policlínica em Araguaína e a construção do Samu em Gurupi. “Vamos continuar aprovando leis, criando as políticas públicas necessárias, aprovando medidas e, principalmente, fiscalizando toda e qualquer ação que tenha influência na qualidade de vida da nossa gente. Criticar os graves erros e propor soluções ao governo do Tocantins não é apenas o meu dever, a minha obrigação, mas também é ajudar todos os seus 139 municípios”, encerrou.
Confira o pronunciamento: