Novidade no cenário político estadual, o empresário Cristiano Pisoni (PSDB) defendeu na série de entrevistas da Coluna do CT que, no Tocantins, a renovação demorou para acontecer, mas que agora ela chegou e “com bons nomes”. “É o caso do Wagner [Rodrigues, UB] lá em Araguaína e do Celsinho [Morais, MDB] lá em Paraíso”, ilustrou.
GURUPI FICOU PARA TRÁS
Pisoni ainda sustentou que Gurupi “precisa dar uma alavancada”. “Precisa crescer e dar um pontapé maior. Eu vejo que Gurupi ficou para trás de cidades como Araguaína, Porto, Paraíso, que tem desenvolvido muito; Palmas, então, a gente nem tem como comparar. Gurupi que tem ficado para trás, e eu acho que [precisa de] um sangue novo, uma nova visão, alguém que cuide de gestão para solucionar os problemas da cidade”, avaliou.
AS MESMAS PESSOAS NOS MESMOS CARGOS
Ele disse que as pessoas que estão no comando da cidade são as mesmas “que vêm de gestão em gestão”. “São as mesmas pessoas que estão ocupando os mesmos cargos. Nós precisamos profissionalizar a coisa, digamos assim”, afirmou. Para o pré-candidato, o poder público “precisa ter gente que seja mais ousada, que tenha mais peito para fazer as coisas”. “Nós precisamos fazer uma Gurupi para os gurupiense.”
SEM RECUO
O tucano garantiu que não recua em seu projeto de disputar a prefeitura, “mesmo com as condições adversas, difíceis”. “Mas Gurupi precisa de alguém que represente a cidade, que tenha vontade de fazer Gurupi melhor, que tenha peito para fazer, porque o gestor precisa provocar, precisa incitar todo mundo a crescer”, disse.
SÓ PELA PRESENÇA, O DEBATE JÁ MELHOROU
Pisoni avaliou que seu nome “é bom, leve” e que tem a acrescentar ao debate público. “Eu já estou acrescentando ao debate político de Gurupi. Só pela minha presença, já melhorou. Trata-se muito de assistencialismo, disso e daquilo, mas comigo, não! Vão ter que discutir projetos para a cidade. Só o fato de eu entrar nessa disputa, eu já melhorei o nível da conversa”, reforçou.
HERANÇA DE PAI PARA FILHO
O pré-candidato disse ser “de um polo que é diferente dos polos que já estão presentes na política”. “Todo mundo é político carteirinha, herda de pai para filho. Eu vou construir um negócio novo, e quero gurupienses comigo que tenham vontade de construir uma coisa nova”, afirmou.
O CALDO VAI ENGROSSAR
Ele contou que está sendo muito procurado pelas pessoas, que lhe perguntam quem é o seu grupo. “Não tem como você ter grupo numa cidade pequena, em que você tem um adversário que está ligado ao governo e outro adversário ligado à prefeitura. Então, fica difícil formar [onde] todo mundo tem sempre alguma coisa ali para oferecer e você não tem nada”, disse, para avisar: “Mas eu tenho um projeto sólido, e tenho certeza que eu vou consolidá-lo e que ele vai engrossar o caldo. Vão ter que suar muito para tirar a gente do jogo”.
Assista a seguir a íntegra da entrevista: