Os três candidatos a prefeito da eleição suplementar de Pugmil se enfrentarão nas urnas neste domingo, 2. Disputam a vaga Nazaré Amâncio (Cidadania), Dircineu Bolina (PSDB) e Valmor Hagestedt (PSB).
Disputa estadualizada
A disputa é local, mas personalidades estaduais tentam mostrar força e levar seu candidato à vitória. Assim, de certa forma, Pugmil, como foi em Lajeado no início de dezembro, acaba sendo um aperitivo para as eleições ordinárias de outubro.
Apoio da cúpula política
Nazaré Amâncio tem o apoio do governador Mauro Carlesse (DEM), do senador Eduardo Gomes (MDB) e do presidente da Assembleia, Antônio Andrade (PTB).
O candidato de Ataídes
Dircineu Bolina, vereador de quatro mandatos, é apoiado pelo presidente do PSDB, ex-senador Ataídes Oliveira. Também estão com ele os deputados federais Vicentinho Júnior, Dulce Miranda (MDB) e Dorinha Seabra Rezende (DEM) e o deputado estadual Olyntho Neto (PSDB).
MDB sempre dividido
A curiosidade ficou — como sempre acontece — para a divisão do MDB. Apesar de Dircineu ter o vice emedebista, Ângelo Mario, no palanque dele no último comício, na noite dessa quinta-feira, 30, só havia um líder estadual do partido, o deputado Valdemar Júnior.
Líderes do MDB contra o candidato do MDB
Já no palanque do adversário Nazaré Amâncio, também no último comício, na noite dessa quinta, estavam o presidente regional do MDB, deputado estadual Nilton Franco, e outro representante emedebista na Assembleia, Jair Farias.
No palanque turbinado
No turbinado palanque de Nazaré Amâncio ainda estava o deputado estadual Leo Barbosa (SD).
Amastha em Pugmil
A personalidade estadual que também aposta em Pugmil é o ex-prefeito de Palmas e presidente regional do PSB, Carlos Amastha, que apoia Valmor Hagestedt. Amastha foi quem conseguiu emplacar o prefeito de Lajeado, Júnior Bandeira (PSB), também na eleição suplementar da cidade no início de dezembro.
Entenda
Eleitos para os cargos de prefeito e vice-prefeito de Pugmil nas eleições de 2016, Maria de Jesus (Cidadania) e Elton Barros (PTB) tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral por captação e gastos ilícitos e abuso de poder econômico. Após uma série de recursos, o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Ricardo Lewandowski determinou o aguardo de posicionamento da Corte Superior Eleitoral (TSE) para a realização do pleito. Entretanto, o ministro cassou a própria liminar no dia 7 de dezembro após receber a informação de que o Plenário do TSE negou recurso dos cassados, não havendo mais impedimento para realização de novo pleito.