Com os trabalhos emperrados pela falta de notificação ao governador afastado Mauro Carlesse (PSL), a comissão especial do impeachment da Assembleia Legislativa esteve reunida nesta terça-feira, 14, para discutir estratégias para comunicá-lo oficialmente sobre o processo. O presidente do colegiado, Elenil da Penha (MDB), sugeriu buscar apoio em outros órgãos. “Após duas tentativas frustradas, pediremos à Polícia Federal para nos auxiliar”, revelou. O trabalho de encontrar o social liberal passou a ser exclusivamente do grupo, não mais da Mesa Diretora da Casa de Leis. Na ocasião, a procuração do advogado Juvenal Klayber sobre o posicionamento do político também foi lida. Ele disse que voltará ao Tocantins “assim que conseguir licença média”.
Requerimento negados
A comissão de impeachment também decidiu rejeitar os requerimentos de autoria do deputado Olyntho Neto (PSDB). A intenção do tucano era levantar informações sobre os inquéritos que afastaram Mauro Carlesse nos mais variados órgãos. Por meio dos requerimentos, solicitei aos órgãos de controle, informações referentes a essa denúncia de crime de responsabilidade. Acredito que precisamos formar uma opinião, e para isso é necessário subsídios para que possamos chegar a uma conclusão coerente”, explicou o parlamentar.