O deputado estadual Elenil da Penha (MDB) não ficou satisfeito com as críticas do Sindicato dos Servidores Públicos (Sisepe) à tramitação da Medida Provisória 06 de 2020, que trata da redução do número de conselheiros do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev). “A noite nem calada estava, mas barulhenta”, ironizou sobre o fato de o sindicato ter dito que as comissões agiram “na calada da noite”. “Estávamos falando, expressando e representando a população em geral”, rebateu em conversa com a Coluna do CT.
Relatoria na mão da oposição
Elenil da Penha minimizou as reuniões realizadas no período da noite, destacando que elas são transmitidas ao vivo, e reforçou que o texto ainda falta passar pela Comissão de Defesa do Consumidor e Serviços Públicos (CDC), da qual é presidente. “Eu indiquei o relator que, inclusive, é oposição ao governo [Júnior Geo, Pros]. Eu fui responsável para criar o contraponto”, ressaltou ainda.
Paridade
O emedebista aproveitou para falar de sua posição em relação à matéria, adiantando que defende a “paridade” entre membros indicados pelo governo e servidores públicos nos conselhos. “É uma necessidade”, decreta. Por outro lado, Elenil da Penha diz que quantidade não impediu o escândalo dos desvios no instituto. “O que significa que não foi um número que impediu as acusações em relação ao Igeprev”, anotou.
Reivindicações ao relator
Sobre as críticas do Sisepe em relação à discussão da matéria em um momento em que não é possível a mobilização devido à Covid-19, Elenil da Penha sugeriu que as entidades procurem Júnior Geo para apresentar as reivindicações. “Eles podem discutir com o relator, que trará para a comissão todo o processo. Fica difícil aglomerar na Casa”, defendeu.